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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Grande Fortaleza em chamas


Os fortalezenses bem que tentaram retornar à normalidade nesta quinta-feira (20), mas novos ataques aconteceram na cidade e na Região Metropolitana. Durante a manhã, três ônibus foram atacados. Um no bairro Vila Velha, um no Álvaro Weyne e outro no Castelo Encantado. A situação de insegurança se estende por quase 24 horas na Grande Fortaleza. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) está reunido para decidir se as linhas continuarão a circular. 

No bairro Vila Velha, ninguém comenta como o ataque aconteceu, pois moradores temer serem alvo de represália. No mesmo bairro, uma agência do Banco Bradesco foi atacada durante a madrugada. Os suspeitos seriam dois homens, um em uma motocicleta e outro em um carro modelo Celta. Os homens quebraram o vidro da agência e tentaram atear fogo nos caixas eletrônicos, mas não conseguiram e fugiram em seguida.

No bairro Castelo Encantado, um coletivo que fazia a linha 907 (Castelo Encantado/Centro). Os suspeitos chegaram em duas motocicletas e abordaram o veículo. Eles desceram e mandaram passageiros, motorista e cobrador descer. Em seguida, espalharam combustível e atearam fogo. Apesar do susto, ninguém se feriu. Moradores ainda tentaram retirar os fios de cobre do veículo, após as chamas serem controladas, mesmo com a presença da Polícia Militar. Um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) sobrevoou a região, mas nenhum suspeito foi preso.

No Álvaro Weyne um outro coletivo foi incendiado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro-CE). De acordo com moradores, seis homens pararam na frente do coletivo e sacaram uma arma para o motorista, ordenando que ele parasse. Em seguida, invadiram o coletivo e jogaram combustível para atear fogo. Em seguida, eles fugiram. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar a situação. A Polícia Militar realizou diligências, mas ninguém foi preso. 

Ao Cidade 190, o presidente da Sintro-CE, Domingos Neto, informou que se acontecerem novos ataques, a categoria se reunirá para discutir uma possível paralisação. "Desde ontem, a onda de violência em coletivos afeta não somente à categoria, mas toda a população", lamentou. 

Próximo ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na Praia de Iracema, uma nuvem de fumaça toma conta da região, mas ainda não se sabe se foi outro veículo incendiado. 

Ontem, 16 coletivos foram incendiados em Fortaleza. De acordo com o secretário de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, seis suspeitos foram detidos. Diversas cartas espalhadas em pontos próximos aos locais onde coletivos foram incendiados, mostram a insatisfação, supostamente de facções criminosas, com a transferência de internos dos complexos prisionais de Fortaleza. As cartas apontam uma possível relação entre os crimes e as mudanças no sistema prisional. 

Linhas universitárias

A Universidade Federal do Ceará (UFC), por meio da Superintendência de Infraestrutura, informou que, por medida de segurança dos colaboradores e usuários dos ônibus da instituição, os veículos intercampi, que fazem o trajeto entre Fortaleza e adjacências não funcionarão nesta quarta-feira (20). “Toda a frota da UFC atuará reforçando internamente as linhas do campus do Pici até que cessem os ataques a ônibus na capital”, informou. 
Sobre as aulas, a universidade disse que, por enquanto, as atividades foram normalizadas. “Estamos monitorando a situação. Caso haja alguma novidade, divulgaremos no portal da UFC e em todas as nossas mídias sociais”, disse, em resposta à estudante. 

Governo e Prefeitura

O governador Camilo Santana e o prefeito Roberto Cláudio se manifestaram sobre os atentados. Enquanto Camilo determinou que o secretário André Costa tome as medidas necessárias para “garantir a segurança da população e restabelecer a normalidade nas ruas”, Roberto Cláudio, que cumpre agenda em Portugal, disse se “solidarizar om todas as pessoas que, lamentavelmente, são afetadas por ações criminosas” na capital.

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