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terça-feira, 7 de março de 2017

Ex-vereador acusado de tentar matar delegado será julgado

O ex-vereador e comerciante paraibano, Ivamar de Paiva Barreto, acusado de tentar matar o delegado cearense Leonardo Machado da Costa Souza em junho de 2015, será julgado na terça-feira (7), no Fórum Afonso Pena, em Campina Grande, Paraíba. O delegado foi baleado na cabeça e no tórax após uma discussão com o suspeito em uma loja de presentes no município de Uiraúna, interior da Paraíba. Desde então, a vítima está internada em um hospital particular de Fortaleza, em Coma Vigil, estado em que ele acorda, mas não responde e passa a maior parte do tempo dormindo. 

Ivamar foi preso um mês depois do crime na praia de Muriú, no Rio Grande do Norte, acusado de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil. A prisão ocorreu durante uma operação que contou com a participação de policiais dos dois estados. O trabalho tinha por finalidade cumprir um mandado de busca e prisão contra o comerciante. 

Segundo o laudo médico, Leonardo Machado apresenta “quadro neurológico de caráter irreversível e permanente”. Ainda segundo o documento, o paciente tem “estado vegetativo permanente, sem capacidade de comunicar-se e tetraplégico”. De acordo com o delegado Steferson Nogueira, presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil da Paraíba (Adepdel), disse que mesmo Leonardo não tendo morrido, sua vida foi tirada. Uma campanha realizada pela entidade pede justiça pelo crime (foto). 

A jornalista Candice Carvalho, irmã do delegado, está em Campina Grande e acompanhará o julgamento. De acordo com Candice, diversas entidades estão prestando apoio à família. “Ainda ontem, recebi contato de setores sociais representantes dos Direitos Humanos, bem como mobilização por parte da Comissão de Direitos Humanos da OAB da Paraíba. Como alguém que luta pela causa, em defesa da dignidade humana, assim como o fazia Leonardo na sua profissão, devo dizer que me emocionei. O debate dos Direitos Humanos pode e deve envolver a condição do policial, que vive uma profissão onde sua humanidade é diminuída aos poucos, muitas vezes sem que se perceba”, comentou. 

Ainda segundo a jornalista, três cuidadoras e dois fisioterapeutas noturnos dão conta de todo o salário que Leonardo, licenciado do cargo, recebe hoje. Fralda, material de higiene pessoal do Leonardo (hidratantes, cremes, shampoo, etc), plano de saúde, despesas escolares, alimentação e moradia (energia, etc) são custeados com a ajuda parentes. O delegado afastado ainda teve perda salarial de 40% por conta da licença de trabalho e a retirada de plantões, adicionais e gratificações. Sua esposa teve que se afastar do emprego para cuidar do marido e dos dois filhos do casal, que tiveram que realizar acompanhamento psicológico.

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