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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Homem que matou mulher asfixiada é condenado a 16 anos de prisão

O réu Marcos Edcleber Oliveira Machado foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado, acusado de matar, asfixiada, a comerciante Maria Auxiliadora Silva Colares, no dia 10 de junho de 2014, em Fortaleza. A decisão é do Conselho de Sentença da 5ª Vara do Júri, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). A sentença foi proferida pelo juiz Raimundo Lucena Neto, na noite da última segunda-feira (6).

Apesar da condenação, a Justiça também determinou que Marcos Edcleber, 22 anos de idade, pode recorrer à decisão em liberdade. Único acusado do assassinato, ele respondeu ao processo em liberdade.

De acordo com os autos do processo, o crime aconteceu após Marcos ir até a casa de Maria Auxiliadora no bairro Vila Peri para encontrar a sua namorada, que era sobrinha da comerciante e morava no segundo andar do imóvel, mas não estava no local.

Carro

Auxiliadora, que tinha 48 anos de idade na época, foi encontrada morta dentro do porta-malas do seu próprio carro, quase 24h depois, na noite do dia 11 de junho. O veículo se encontrava no cruzamento da Avenida Osório de Paiva com a Rua Arruda Câmara, no bairro Siqueira, e levantou a suspeita de moradores da vizinhança.

O corpo da mulher estava praticamente despido, apenas com uma calça jeans até a altura dos joelhos, mas sem lesões externas aparentes. A Perícia Forense do Ceará (Pefoce) analisou o cadáver e identificou assassinato por asfixia mecânica.

Marcos Edcleber foi apontado como suspeito pela Polícia Civil na investigação por ter sido o último visitante da residência na noite que a comerciante desapareceu. Ao ser interrogado posteriormente, ele revelou que teve relações sexuais com a vítima naquela noite, mas negou a autoria do crime. Na sentença, o juiz Raimundo Lucena Neto justificou que o acusado "atuou com frieza" e que "o crime foi cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima", com "agravante do meio cruel".

Recurso

O advogado de defesa do réu, Felipe Lima, já entrou com o pedido de recurso da decisão da Justiça. "O julgamento foi feito contrário às provas dos autos e a pena aplicada foi além do que poderia ser determinada", opinou. A defesa nega a autoria do crime por Marcos Edcleber.

Segundo o advogado, o seu cliente chegou a negar, à Polícia, a informação que teve relações sexuais com Maria Auxiliadora para preservar o namoro com a sobrinha da vítima, mas voltou atrás e confessou o ato sexual.

De acordo com a versão da defesa, Marcos saiu da residência após a relação sexual e não pode ser condenado por matar e ocultar o cadáver da mulher. "Não tinha nenhum motivo para ele cometer esse assassinato", afirmou Lima. A reportagem tentou contato com a assistência de acusação, mas as ligações não foram atendidas.

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