As imagens foram registradas por auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e mostram as condições por quais trabalhadores em regime de escravidão são submetidos. A pasta apresentou um relatório sobre o combate ao trabalho escravo nos últimos 10 anos no país. Em 2015, o Ceará ficou em 4º lugar no país no ranking de trabalhadores resgatados.
Os dados mostram que 95% dos trabalhadores escravizados são homens com idades entre 18 e 44 anos. A maioria atuava na pecuária e no corte de cana-de-açúcar. Nos últimos 10 anos, 556 pessoas foram resgatadas por auditores do trabalho.
O Ceará conta, hoje, com cerca de 100 auditores-fiscais. Mas apenas 2 deles cuidam exclusivamente da área rural do Estado. E é justamente nas regiões distantes dos centros urbanos onde está concentrada a maior parte dos casos de trabalho escravo. O deficit de profissionais prejudica as fiscalizações, que identificaram e libertaram, em todo o ano passado, somente 3 trabalhadores.
Dois deles foram encontrados numa obra do Centro de Fortaleza e o outro numa pousada na Praia de Iracema. O número, bem menor que os 70 identificados em 2015, se deve a greve dos servidores.
O baixo efetivo e possíveis mudanças na lei também são motivos de preocupação do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Ceará.
Uma das ações para fortalecer o combate ao trabalho escravo no Ceará é a implementação do Plano Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo.
Fonte: Cnews
Fonte: Cnews
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