Após o jornalismo da TV Cidade Fortaleza denunciar com exclusividade, informações sobre a morte de Diego Rauã Silva dos Santos (9), morto após passar seis dias esperando atendimento no Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, o caso foi destaque no Jornal da Record (JR) desta segunda-feira (23). O JR ainda destacou que o hospital se negou a entregar o prontuário médico do garoto, conforme foi denunciado anteriormente pelo CNEWS.
No atestado de óbito de Diego, a causa da morte está atribuída a uma infecção generalizada provocada por uma bactéria. “Se a pessoa não é diagnosticada precocemente e tratada precocemente de forma adequada, pode acarretar em morte ou mutilação. Quando a intervenção é precoce, o resultado é muito satisfatório”, disse o infectologista Ivan Marinho.
A mãe acusa o IJF de negligência. Para ser submetido a uma cirurgia para corrigir fraturas, resultado de uma queda, Diego entrou em uma fila de espera de uma semana, e quando a bactéria se manifestou, ele não teve atendimento. “Ele passou mal. Ele desmaiou duas vezes. Gritou, gritou de dor. Levaram ele para emergência. Quando chegou à emergência, a médica disse que era só psicológico da cabeça dele", afirmou
A Superintendência afirmou que segue empenhada em apurar qualquer anormalidade ocorrida durante o atendimento.
Entenda
A criança caiu, no início do mês e quebrou os dois braços dentro de casa. Diego foi levado primeiramente ao Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira, o Frotinha da Parangaba, onde recebeu os primeiros atendimentos. Depois ele foi levado ao IJF para passar por uma cirurgia nos membros.
Com o passar dos dias, as dores da criança foram aumentando e os médicos disseram que Diego teria que amputar os braços. Dias após o procedimento, o menino piorou e veio a falecer. O IJF alegou que a criança teve uma parada cardíaca.
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