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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Número de mortes de agentes de segurança é o maior em dez anos


O assassinato do soldado Gilmar de Queiroz, no último sábado, 12, em Horizonte, elevou para 28 o número de profissionais de segurança pública assassinados neste ano, segundo dados da Associação de Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMCE). O número é o maior em dez anos. É também o dobro do registrado em 2015, quando foram registrados 14 casos.

"Nunca houve tanta morte de policiais. Esse número é preocupante para nós e nossos familiares. A gente fica se perguntando até quando isso vai continuar acontecendo”, destaca o sargento Eliziano Queiroz, presidente da ACSMCE.

O soldado Gilmar de Queiroz foi morto após ser assaltado, em frente de casa, em Horizonte, na noite de sábado. Os assaltantes levaram a moto e o celular do PM, que foi baleado e chegou a ser levado ao Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, mas sofreu três paradas cardíacas e não resistiu. A morte foi confirmada na madrugada de ontem. Os autores do crime ainda não foram identificados, segundo a PM.

Este foi o segundo caso em dois dias. Na última sexta, 11, o PM reformado Carlos Alberto Ribeiro Gomes foi morto no bairro Parque Leblon, em Caucaia.

As 28 mortes incluem 23 policiais militares, dois policiais civis, dois agentes penitenciários e um policial rodoviário federal.

“Iremos nos reunir com outras associações representantes da categoria e ver quais ações tomar. Iremos informar outras instituições responsáveis e protocolar documentos com esses números”, disse o sargento Eliziano Queiroz. Pelas redes sociais, colegas de profissão articulam manifestações nos próximos dias em solidariedade aos agentes mortos.

Abordagens

De acordo com Ricardo Moura, do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (LEV/UFC), “é preciso avaliar em quais circunstâncias esses profissionais estão morrendo. Se é em casa, se é durante prática do serviço ou em outra atividade paralela”, afirma.

No entanto, ele reforça que nos casos em que criminosos abordam policiais sabendo do ofício, essas abordagens são mais agressivas e intimidam o trabalho policial. “Isso exige da polícia, um trabalho especial, um reforço em alguma áreas, uma série de medidas que possa frear esse movimento de ataque a policiais”, acredita.

Vítimas

Policiais MilitaresHudson Danilo Lima Oliveira (9/1); Benedito Gomes de Assunção (19/1); José Eudes da Silva Monte (26/1); Augusto Huebster Rabelo Félix (12/2); Carlos Herbênio Almeida Bezerra (19/2); Francisco Wellington da Silva (18/4); Marcelo Andrade Viana (24/4); Antônio Anderson de Nascimento (7/5); José Roberto Lemos (8/5); Evandro Alves Ramos (23/5); José Farias do Nascimento (10/6); Fco. Guanabara Filho (31/6); Antônio Joel de Oliveira Pinto (31/6); Antônio Filho (31/6); Marcos Paulo (2/7); Francisco Moésio Pinheiro Barbosa (15/7); Francisco Edinardo Meneses de Sousa (4/8); Samuel David Nogueira (12/8); José Adailson Ferreira do Nascimento (8/9); Marcos Lira (14/10); Fabio Romeu Morais de Lima (4/11); Carlos Alberto Ribeiro Gomes (11/11); Gilmar Almeida Queiroz (12/11)

Policiais Civis

Alisson Mendonça (6/4); José Claúdio Nogueira (20/8) 

Agentes Penitenciários: André Nogueira Pires (2/7); Josileudo Leite Silva (2/8)

Agente da PRF

Leomar Saraiva de Aquino (6/11)

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