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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Médicos da UPA de Canindé entram em greve após quatro meses de salário atrasado



Médicos lotados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) deste Município paralisaram as atividades desde o início desta semana devido a atraso no pagamento. O impasse acomete 18 profissionais que alegam estar sem receber os ordenados desde março. Todos aderiram à greve.
De acordo com Leonardo Viana, médico e representante da equipe médica da UPA de Canindé, a categoria comunicou o posicionamento à prefeitura, através de carta, na sexta-feira (1º) passada e na última segunda (4) já não estavam mais atendendo a população. Ele afirma que a coordenação da unidade alega que o atraso ocorre devido a problemas financeiros de outras gestões. “A justificativa é que era uma dívida de outra gestão e que eles iriam regularizar, e a gente foi acreditando que eles iriam pagar. Mas até agora, nada”, diz. O dinheiro seria usado também para equipar o local. Mas desde então a situação não se resolveu, segundo ele afirma. “A gente foi acreditando que eles iriam pagar sempre no mês seguinte, fomos deixando para ver se eles usavam o dinheiro para melhorar as coisas. Mas chegou um momento que não dá mais. Não dá pra negociar salário”, fala Leonardo.
O prefeito Celso Crisóstomo afirmou que entre março e maio uma decisão judicial o impediu de fazer contratos e pagamentos. Em junho, em uma audiência na justiça, ele disse contornar a situação e, assim, conseguir pagar os atrasados. “Com os médicos nos iríamos pagar os meses recentes e o mês de março fazer uma espécie de parcelamento. Eles aceitaram, a princípio, mas depois recusaram”. O gestor explicou que os meses de abril e maio já foram pagos e aguarda resolver a questão ainda essa semana. “Pagamos mais um mês na última terça-feira (5) e até sexta (8) pagamos outro e regularizamos tudo”.
Celso explica que houve uma queda no valor que é repassado do Ministério da Saúde na ordem de R$ 400 mil, o que, segundo ele, contribuiu para dificultar a realização dos pagamentos. “Temos feito todo o esforço para regularizar a situação mas não dá para fazer tudo, até porque existe uma mudança no fluxo de caixa do ministério com as prefeituras”. Em nota, o ministério disse que os repasses “estão regulares, sendo que o último pagamento foi efetuado em 8 de junho. A pasta repassa mensalmente R$ 170 mil ao Fundo Estadual de Saúde do Ceará, responsável pela gestão deste equipamento”.
O Sindicato dos Médicos do Ceará defendeu em nota a classe de médicos lotados na UPA de Canindé. O Sindicato repudiou o tratamento dado aos profissionais e solicitou tratamento respeitoso aos médicos, além do devido pagamento.
Via: Diário do Nordeste

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