Quadrilha agia a partir da agência do INSS de Itapipoca, litoral do Ceará.
Grupo incluía informações falsas no sistema de dados da Previdência.
Oito pessoas foram condenadas pela Justiça Federal no Ceará por envolvimento em fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O grupo operou esquema de concessão de benefícios ilegais que causou prejuízo de aproximadamente R$ 10 milhões aos cofres públicos. A ação que resultou na sentença é resultado da Operação Sol Poente, deflagrada em 2005.
Entre os condenados, há servidores e ex-servidores do INSS que tinham, dentro do esquema, o papel de habilitar benefícios em total desacordo com as normas e rotinas administrativas. Para isso, incluíam informações falsas no sistema de dados da Previdência Social. O grupo foi julgado pelo juízo da 27ª Vara da Justiça Federal em Itapipoca, no litoral oeste do Ceará.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPFCE), o grupo era liderado por Regina Elizabeth Leitão Melo, chefe de benefícios da agência do município de Itapipoca.
Nessa unidade ocorriam as fraudes promovidas pela quadrilha, que contava também com a participação de um escritório no município de Trairi, na mesma região, que se especializou em acompanhar requerimentos de benefícios previdenciários.
Segundo denúncia do procurador da República Ricardo Magalhães de Mendonça, a garantia dos requerimentos encaminhados pela quadrilha atraiu pessoas de outras cidades do estado ao escritório pertencente a Manoel Barroso Braga.
Em 2005, o grupo foi alvo da Operação Sol Poente, que contou com participação de servidores do MPF-CE, Polícia Federal e do INSS. A lista de crimes praticados pelos condenados inclui, entre outros, inserção de dados falsos em sistema de informática, falsidade documental, uso de documento falso, corrupção passiva, corrupção ativa e formação de quadrilha.
Via: G1 CE
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