Um dos bandidos mais procurados do Ceará tombou morto, na noite desta sexta-feira (11), durante uma troca de tiros com policiais civis na Região Metropolitana de Fortaleza. Era acusado de participação em assaltos a bancos, roubo de cargas, tráfico de drogas e assassinatos no Vale do Jaguaribe. Num vídeo postado nas redes sociais, no ano passado, o criminoso, empunhando um fuzil e encapuzado, desafiava a Polícia.
Valdênio Wálter de Oliveira Andrade, o “Vaqueirinho”, acabou morto ao trocar tiros com inspetores da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), na cidade de Pacajus I49Km de Fortaleza), na noite passada. Os policiais faziam investigações acerca do bando e descobriram o paradeiro do criminoso.
“Vaqueirinho” era um dos comparsas do assaltante e pistoleiro William Diógenes, bandido temido daquela região do Interior cearense e apontado como um dos responsáveis pelo assassinato de, pelo menos, dois policiais militares, entre janeiro e fevereiro últimos. Os crimes ocorreram no Município de Jaguaretama (241Km de Fortaleza).
O primeiro a tombar foi o soldado PM Hudson Danilo de Oliveira, na noite de 9 de janeiro último, quando policiais foram chamados para prender a quadrilha quando esta assaltava uma fazenda na zona rural de Jaguaretama. Os policiais foram recebidos a tiros pelos criminosos e o soldado Hudson foi atingido com um tiro de fuzil no rosto, morrendo dois dias depois, em Fortaleza. Naquele dia, o cerco aos criminosos era comandando pelo subtenente PM Carlos Herbênio Almeida Bezerra, chefe do Destacamento daquela cidade.
No dia seguinte ao ataque dos criminosos, a equipe do subtenente conseguiu capturar o chefe do bando. William Diógenes foi cercado pela PM na entrada da cidade de Tabuleiro do Norte quando era resgatado por comparsas após sua fuga no mato durante o tiroteio no dia anterior. Mesmo preso, Willian Diógenes teria passado a endereçar ameaças aos policiais.
Um mês depois, na manhã do dia 19 de fevereiro, o subtenente Herbênio foi assassinado naquela cidade quando fazia cooper. Dois criminosos fuzilaram o militar na calçada de uma residência.
Por FERNANDO RIBEIRO
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