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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Homicídios caem 25,3% no Ceará em janeiro

Mais de 300 pessoas foram mortas no mês passado, entretanto, número é o menor dos últimos seis meses

A quantidade de assassinatos registrados no Ceará continua alta, mais de 300 já neste ano. Contudo, o Estado vem apresentando redução sistemática no índice de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que englobam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Em janeiro, foram contabilizadas 322 vítimas em todo o Ceará, conforme dados divulgados ontem pelo governador Camilo Santana. O número é 25,3% inferior ao mês de janeiro de 2015, quando 431 pessoas morreram em todo o Estado.


Segundo os dados, baseados nos registros da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a Capital foi o território com maior diminuição na quantidade de vítimas de CVLI no mês passado. Enquanto janeiro de 2015 somou 192 vítimas, o último mês de janeiro contabilizou 96 casos de mortes violentas, um recuo de 50% na quantidade de assassinatos.

Na sequência aparece o Interior Norte, com 9,1% de redução. A área saiu de 66 homicídios no primeiro mês do ano passado para 60 em igual período deste ano. Já a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), com 84 mortes em 2016, ante 91 registradas em janeiro de 2016, aparece com variação de 7,7% menos mortes no período.


Manutenção

Apenas o Interior Sul não apresentou redução, permanecendo com 82 mortes nos janeiros dos dois anos. Entretanto, o território havia sido o único a apresentar aumento no mês de dezembro, o que denota naquela região o início de uma tendência de queda.

O número absoluto de vítimas no mês de janeiro deste ano, 322, é o menor registrado no Estado desde o mês de julho do ano passado, quando 261 mortes por CVLI foram contabilizadas em todo o Ceará.

O governador do Estado salientou que, dado o alto número de assassinatos contabilizados no Ceará em janeiro do ano passado, naquele que foi o mês mais violento de 2015, o governo já esperava uma redução brusca no número de vítimas neste primeiro mês de 2016.

"Se formos comparar, janeiro foi o pior mês de 2015. A média por mês no ano foi de 365 mortes, e só no mês de janeiro foram 431. Era natural uma tendência de queda neste mês de janeiro de 2016", afirmou Santana.

Segundo o governador, as ações realizadas no Estado, como a ampliação de batalhões de policiamento especializado no Interior, vêm surtindo o efeito esperado pelas autoridades. "(A redução de CVLI é) por todo o trabalho continuado que vem sendo feito. A gente continua um trabalho integrado de muita dedicação dos órgãos de segurança pública, pelos investimentos que vêm sendo feitos em pessoal, estratégias, focando nas regiões mais críticas. Citando o exemplo de Sobral, a partir do investimento da implantação do Raio e da Ciopaer, tivemos uma queda considerável de mortes em outubro de 40%, novembro, e dezembro, de 70%, naquele município. Isso é fruto de estratégia, trabalho, empenho de todos os órgãos de segurança, em parceria com todas as instituições", pontuou o gestor.

Camilo enfatizou que, apesar da diminuição nos números apresentados em janeiro, o governo não vê ainda motivo para celebração. "Não temos tempo para comemorar nem lamentar. Segurança Pública é uma questão que temos que dedicar 24 horas do dia, com muita inteligência, sabendo das limitações que o Estado tem. Vamos continuar o trabalho pois deu resultado em 2015, com seriedade, sem esconder nada da população, chamando-a para ser parceria e, só assim, vamos continuar a resolver o problema da violência no Estado", disse.

Chacina

Alguns dos eventos que, segundo o governo, impediram uma redução ainda maior nas mortes em 2015 foram as diversas chacinas, isto é, mais de três mortes violentas ocorridas em uma única ação criminosa.

A ação com múltiplas mortes de maior destaque, na madrugada de 11 para 12 de novembro, deixou 12 pessoas mortas nos bairros Curió, São Miguel e Lagoa Redonda, na Grande Messejana, em Fortaleza, no episódio que ficou conhecido como 'Chacina da Messejana'.

Próximo de completar três meses do crime, ninguém foi ainda responsabilizado pelas execuções. As investigações, sob segredo de Justiça, seguem na Controladoria Geral de Disciplina dos órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD).

O governador Camilo Santana destacou que ainda não foi feita nenhuma divulgação dos suspeitos por cautela. "Já poderíamos ter anunciado alguns resultados, mas sou uma pessoa muito cautelosa e acho que precisamos ter toda a segurança possível para anunciar os resultados dessa investigação com muita clareza, para que não haja nenhuma dúvida", afirmou.

Diário do Nordeste

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