O que que há com a Dilma Roussef? “Hoje a maior adversária do partido dos trabalhadores”. Lembro-me,e já não faz tanto tempo, de nossa ranzinza luta para acabar com a ditadura imposta ao povo brasileiro. Conquistar a democracia não seria muita fácil, mesmo assim conquistamos, quando vestimos o “vermelho” da esperança e fomos às ruas para protestar e ao mesmo tempo desafiarmos as estirpes que com o seu silêncio ditatorial nos deixavam imóveis.
Vieram os cara-pintadas, as Diretas-Já! , Fora Collor!, Fora FHC! e agora o Fora Dilma! Isso nos deixa tristes, mas crentes da conscientização do nosso povo que porvir não se adapta mais aos velhos costumes. Ou tudo isso é fetiche? Depois disso tudo me vem o destino impor clandestinidade aos brasileiros. Agora vamos nós: impusemos no Brasil as lutas de classes, implantamos projetos sociais, dividimos com as classes menos favorecidas um futuro pátrio promissor, resguardamos nosso povo da fome e da forma incauta implantada por governos abutres e depois da história petrificada essa petrificação em vez de calcificada toma outro rumo. O rumo do desconforto e da prevaricação? Não é fora Dilma. É, acorda Dilma!
Se o tempo parou. Algo está errado e não se dá cognome ao futuro baseado num passado estarrecedor, e como se justifica o individualismo proletário tomando conta disso tudo? Veja bem! FHC cria a CPMF na época PT abomina e hoje como se sofresse de uma amnésia tolera a mesma situação. E de uma forma inquestionável já não mais se sabe a quem de verdade cabem tantos questionamentos, visto que ao próprio ex- presidente Lula se sugere uma migrada inteligente ou tomar as rédeas desse grande partido político. Ora proletário, ora burguês!
E para que isso não traga a geometria do côncavo e do convexo o velho cronista se pergunta: será que a direita virou esquerda, a esquerda virou centro e o que era grande se tornou pequeno diante das teclas de meu computador! Porque para se manter afável em vez de hostil nos certificamos que a televisão está nos deixando burros demais, quando se noticia que a nossa ex-combatente Roussef resolve aposentar o quadro previdenciário em vez de uma reforma política condizente , cria impostos sobre impostos, em vez oferecer às pequenas empresas incentivos fiscais para a sustentabilidade do seu primeiro emprego, ou pelo menos tentar amenizar a corrupção instalada no seio de seu governo para uma melhor valorização de seu quadro político
“E por mais que se queira não se consegue comungar com a velha história: de que ‘rouba mais faz”, ou “aquela de que, “quem não rouba que jogue a primeira pedra”. Que tudo isso se torne ironia ou destino? Porque a nós cabe apenas indagar aos nossos fieis eleitores! Será que ainda há em quem confiar? É que diante dos desequilíbrios e dos tropeços, o mais melindroso é a distancia existente entre o eleito e o eleitor, em função da desconfiança que separa um do outro. Eleito ou eleitor: quem joga a primeira pedra?
Por Gonzaga Barbosa
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