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terça-feira, 28 de julho de 2015

Detenta é morta no 9º homicídio do ano em presídios cearenses

Joelma de Souza Silva foi morta após ser agredida com um cossoco. Unidade prisional considerada modelo no Ceará não possui scanner corporal para revista, o que facilitaria a entrada de objetos ilícitos

MAURI MELO
Homicídio foi o primeiro registrado dentro do IPF Desembargadora Auri Moura Costa, em Aquiraz

Uma interna foi morta no Instituto Penal Feminino (IPF) Desembargadora Auri Moura Costa, em Aquiraz (Região Metropolitana de Fortaleza) ontem. O caso aconteceu por volta das 15 horas, durante o banho de sol das detentas. Entre os meses de janeiro e junho deste ano, foram mortos nove internos em unidades prisionais do Ceará, conforme dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Este é o primeiro caso de homicídio dentro do presídio feminino, considerado uma unidade modelo no Estado. 

Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp-CE), a motivação para o assassinato não foi apontada. Foi relatado que uma confusão começou durante o banho de sol. As internas brigaram utilizando um cossoco (arma artesanal feita nos presídios). Joelma de Souza Silva, de 23 anos, ainda foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade. Outra interna, identificada como Débora Araújo Dantas, foi levada a um hospital, sem risco de morte.

A briga teria começado na ala B, que abriga pelo menos 100 detentas, conforme informações do sindicato. Segundo a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), as agentes penitenciárias controlaram a situação rapidamente e levaram as detentas para a enfermaria. Ainda conforme a Sejus, a situação foi comunicada à delegacia e à Perícia Forense, que recolheu o corpo da vítima. Joelma estava na unidade desde abril deste ano e respondia por homicídio.

Revista falha
Segundo o Sindasp, objetos proibidos, como materiais usados na produção artesanal de cossocos e entorpecentes, têm entrado no presídio por causa da falta de um body scanner (aparelho que escaneia o corpo de quem entra no presídio). O sindicato relata que não é feita uma vistoria completa nas alas há cerca de sete meses e que no local existe uma média de cinco agentes para 700 presas.

De janeiro a junho deste ano, foram registrados nove homicídios nas unidades prisionais do Estado: dois em janeiro, três em fevereiro, um em abril, um em maio e dois em junho, conforme relatório da estatística da SSPDS. Em 2014, o mesmo período somou 13 casos.

O Povo

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