EDUCAÇÃO EM FOCO
Maria Alaíde Barbosa Guimarães, é secretária de educação do município de Pentecoste. Os cargos já executados na área de educação foram: Professora do ensino infantil,fundamental e médio, diretora geral da escola Francisco Sá por 18 anos, coordenadora de gestão da escola Tabelião Ribeiro Guimarães durante 5 anos, diretora geral na escola Waldemar Ancântara por 4 anos, professora a 15 anos no colégio João XXIII.
A mesma é licenciada em História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Pedagogia,Teologia e Gestão escolar. Contudo, trabalha há 35 anos na área da educação, e busca cotidianamente a qualidade em tudo o que faz e é profissional entusiasmada por todos em Pentecoste; seja alunos, professores e pais de alunos.
DAVI: Há um bom tempo trabalha na área da educação,a senhora acha justo o seu salário?
ALAÍDE: Não. A questão salarial,no caso o piso salarial,é estabelecido pelo Governo, mas não remunera bem os professores.
DAVI: O que fez com que a senhora quisesse seguir a profissão de educadora?
ALAÍDE: Sempre gostei e acho útil para servir a comunidade, importante e recebi um pouco de influencia da minha mãe, professora aposentada.
DAVI: O que lhe motiva a querer o quadro da educação de Pentecoste?
ALAÍDE : Pelo fato de a educação do município se encontrar em nível de Crede e Estado, um nível de proficiência baixo, com isso pretendo reverter esta situação em diversos aspectos, como por exemplo,infraestrutura.
DAVI: Atualmente como ver a educação em Pentecoste?
ALAÍDE: Vejo avanços,como o processo de lotação:quem gosta de trabalhar com alfabetização, trabalhar com alfabetização.Mudanças que é de total importância,como por exemplo, alfabetização na idade certa e o município foi contemplado com uma pró-infância.
DAVI: Quais são os fatores de uma má educação, o que torna aqui no município de Pentecoste uma educação que não seja de qualidade?
ALAÍDE:A educação para que ela seja de qualidade precisa ser um compromisso,responsabilidade de todos juntos. Então, o que dificulta para que haja uma boa educação é a falta de envolvimento de todos. No entanto, devemos desenvolver uma cultura de sucesso escolar.
DAVI: Dizemos que precisamos de professores com atitude, criatividade e dinamismo, mas qual é a estrutura que o município dá para que os educadores desenvolvam essas habilidades?
ALAÍDE: Oferecendo recursos, ampliar os acervos bibliotecários, laboratórios de computação, contação de história, lousa digital, esportes. Porém, necessitamos de recursos possíveis de serem providenciados.
DAVI: Existem vários métodos pedagógicos e a maioria das escolas não seguem um único, acredita que realmente exista um que prioriza de fato o desenvolvimentos dos estudantes?
ALAÍDE: Com vários métodos o professor poderá aplicar de acordo com a necessidade da aula, mas vejo que o método melhor é aquele que o professor passa o conteúdo e o aluno aprende o determinado conteúdo. Mas defendo o método Paulo Freire( Consiste numa proposta para alfabetização de adultos ) e o método construtivismo( é uma das correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio), pois ambos estimulam para a educação.
DAVI: Como que é o índice de reprovação?
ALAÍDE: O índice de reprovação ao longo dos últimos anos diminuiu.
DAVI: Por quê muitos jovens desistem de concluir os estudos?
ALAÍDE: Problemas de ordem social, familiar, período que vão crescendo e necessitam trabalhar e falta de condição da família.
DAVI: Há algum recurso que minimize isso?
ALAÍDE: O ideal seria geração de emprego, renda e acompanhamento psicopedagogo.
DAVI: Sabemos que a cidade já ganhou duas vezes o selo UNICEF, o que pensa em fazer juntamente como apoio do Governo municipal para obter novamente o selo UNICEF?
ALAÍDE: Só se conquista com o apoio da administração municipal e de toda a sociedade,compromisso de todos.
SOBRE O AUTOR
Davi Sales, 19, foi aluno da Escola de Educação Profissional e atualmente estuda para o Enem, onde pretende cursar Jornalismo, curso pela qual desde criança nutre uma paixão.
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