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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

UM SUPOSTO SÉCULO XXIII (Nossas Vidas Futuras)

Século XXIII... Indubitavelmente um paraíso com toda comodidade do mundo! E para que ir a uma biblioteca? Ou sair para comprar o jornal na banquinha do lado?! Ir a farmácia nem se fal; ao banco muito pior! Pois, estão todos interligados. Hoje, muito se fala de Internet e sua ramificação interligando um lugar a outro. Um dispositivo  adquirido no final do século XX... Imagine para os internautas esse recurso no bojo dos duzentos anos futuros, onde o homem seja o alvo ou se faça presente a essa ostentação quase que imposta às intransigências de uma nova época!
            Presume-se que o homem nem possa imaginar tamanho aparato, em total conflito consigo mesmo. Com vidas hiper-modernas e visões estereotipadas das coisas. Se fizer sentido, tudo pode acontecer. Até um papel higiênico ilustrado com textos moderníssimos. E pra que falar em celular, se o futuro já vai nos permitir arrumar a bagagem juntos, mesmo estando um na Europa e outro na America Latina! Também fará sentido a sua casa monitorada pela cibernética, com mão-de-obra robótica e decorada com um traço arquitetônico-nordestino, resquícios de um século XIX. Ir á lua, para que? Se o homem em seu estado cósmico já fará o seu monitoramento, olhando aqui da terra! É que depois de tanta comodidade por esse desenvolvimento simultâneo o homem possa discordar de ir até a garagem para pegar seu carro.  E projete para o futuro uma esteira eletrônica que o leve até lá. Onde o controle remoto também seja substituído por um piscar de olho, evitando assim, do mesmo contorcer-se ou fazer uso de sua tal mobilidade. Nesse caso, uma lente no olhar abrirá as portas da comodidade e transformará o homem num ser paralitico ou doente pelo seu estado sedentário.
            Se nos séculos passados o homem tentava provar para o mundo que a terra era redonda, hoje se martiriza com seu desenvolvimento e desafios quase que imputáveis quando se certifica que, mesmo com todo o acesso a informação e a educação, ainda muito poucos sabem! Apesar de todo desenvolvimento, temos índices que nos remetem aos tempos primitivos. O retorno de mazelas tidas como erradicadas e a mais temida delas, o Ebola. Um desafio para os gestores da saúde mundial. E se tudo isso é justificável, tomara que não perdure para sempre esse mecanismo cuja possibilidade possa impregnar a visão dos humanos! É que posto aos avanços também não se molde um fútil sentimento em função do seu orgulho moderno. E se poucos sabem, muitos não compreendem que em detrimento a um futuro “homem-máquina”, a morte possa tomar o lugar da vida e a saúde adoeça quando não houver critérios aos seus aprendizados! Portanto, se algo nos possibilita a uma nova vida, certifiquemo-nos que não são apenas os avanços tecnológicos que trarão uma nova vida. Será também a forma como tratamos estas tecnologias e modernidades que podem nos mostrar o melhor caminho a seguir.

Dedico essa crônica ao meu neto, David Luiz... Que supostamente um dia também deverá mostrá-la aos seus netinhos.

Gonzaga Barbosa, em a crônica do Mês...

Participação especial Márcio Mesquita


31/12/14

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