O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara e o senador Fernando Bezerra, do PSB - Fabricio Bomjardim / Brazil Photo Press/Agência O Globo
— Recebo esse apoio honrado e emocionado porque passo a ter, no limite das minhas forças, a responsabilidade de levar o legado de Eduardo pelo Brasil. Seus sonhos, Eduardo, passam a ser os meus sonhos.
Nesta quarta-feira, o tucano recebeu ainda o apoio do PSC, do Pastor Everaldo, para o segundo turno, e também do PV, de Eduardo Jorge. Derrotados no primeiro turno, os dois somaram 1,4 milhão de votos (780 mil de Everaldo e 630 mil de Eduardo Jorge).
A Executiva do PSB é composta por 35 socialistas, mas, além da ausência do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, falecido em acidente aéreo em agosto, e do escritor Ariano Suassuna, que morreu pouco antes de Eduardo, três integrantes do colegiado não compareceram à reunião.
Os três que não compareceram – o governador do Amapá, Camilo Capiberibe, o ex-governador do Piauí, Wilson Martins e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho – defendiam que o PSB apoiasse a presidente Dilma Rousseff neste segundo turno.
Está prevista para amanhã pela manhã reunião dos presidentes dos partidos que formam a Coligação Unidos pelo Brasil, composta, além do PSB, pelos integrantes da Rede, pelo PHS, PRP, PPS, PPL e PSL. Marina Silva deverá participar da reunião.
O presidente do PSB, Roberto Amaral, afirmou na terça-feira que irá tentar a unificação da decisão em toda a coligação, mas que, "teoricamente", poderá haver posições diferentes entre a adotada pelo partido e por Marina Silva.
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