Termina
a copa, e a política volta a ser a atenção dispersa de um público descontente,
mas que, de certa forma, não deixa de acreditar no que certamente a mídia noticia:
QUE O PODER EMANA DO POVO! Se ventila nos bastidores do Congresso Nacional, mas
na visão dos detentores do “bolsa família” não, que a maior beneficiada com o
titulo da seleção brasileira seria a nossa presidenta: a senhora Dilma Rousseff.
Não pela a interferência dos eleitores na hora do voto, mas, sobretudo, pelo o
emaranhado de vaias ao sentirem sua presença na arena Maracanã, um dos estádios
construído com tão zelo, mas, no entanto, nunca para esse fim!
Eu
que imaginava que roupa suja se lavava em casa e que educação não caberia só na
mochila dos Alemães agora me estarreço. Em virtude do vexame que ora passaram
nossos patrícios e autoridades constituídas! E hoje mais convicto do que nunca,
me certifico que uns pares de chuteiras valem muito mais do que um grupo de
pessoas organizadas, enfurecidas a brigarem pelos seus ideais. Na verdade nem
eu entendia que nosso povo se contivera com tão pouco, apenas com uma revanche ‘politibolistico’
de quatro em quatro anos. E o pior disso tudo é que nos estádios a bola rola
solta, e nos legislativos e executivos a grana. Tendo em vista a compensação dos
abnegados para não desfalcar o meio de campo nem obstruir seus ataques infalíveis
de mais uma copa do mundo à seu modo e gosto.
E
sobre o comando de um Scolari, ou sobre as ordens de um Luís Inácio, um time
com nome de PT sofre influências do PSDB mesmo sendo adverso. Namora
insistentemente com o PDT, trai o PC do B e vence unido com o PMDB. Sendo
apadrinhado por uma infinidade de SIGLAS, que dado o cognome de nanicos, fica
difícil de entender. Essa coisa chamada estratégica eleitoral ou desportista...
E sem saber quem são os da esquerda, direita e de centro. - à priori se vê por
aqui uma pequena minoria. Os Neymar e
David Luiz da política! Jogando desarmados e em campo adversário!
E
assim se visualiza a propaganda emblemática ou disfarçada e com algumas
famigeradas citações tipo “Sou amigo do Djair
Cordeiro” – E você, eleitor, também é amigo do Djair? Votando ou não a
simbologia já diz tudo, enquanto o eleitorado espera pela a barganha que ora se
anuncia o candidato ensaia a sua jogada. E se não mais estipulam o preço e
quantidade, é porque o acordo é feito (nos bastidores) amigavelmente! Mas fica
advertido ao povo brasileiro: finda a copa do mundo sobre o olhar trigueiro de
uma campanha eleitoral, que alvissareira se apresenta a um grupo de
“torcedores” que pelo seu descontentamento marcha em COMUNHÃO... E vamos jogar,
aliás, votar...
Gonzaga Barbosa,
em a CRÔNICA do MÊS
31/07/14
Meu
pesar ao Brasil, de forma muito especial
o nordeste, que perde parte da sua
dramaturgia... Porque Ariano não foi
único, mas inigualável!
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