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domingo, 18 de agosto de 2013

Zeca Amorim em: E SE CHEGOU NO FUNDO DO POÇO...

Dez, quinze anos atrás, as pessoas pra escapar da violência, das ondas de assaltos da cidade grande vinham se refugiar nas pequenas cidades interiorana; e nestas, por vezes, acontecendo ainda qualquer mínimo de violência, restava o refúgio na zona rural; lá a paz era garantida!

Já era irmãos meus!

O crime se banalizou de tal forma que já não se sabe o pior lugar para ir. A cidade de Pentecoste, que um dia já podemos classificá-la pacata, hoje é palco de violência a toda hora; e nesse palco não faz-se necessário iluminação, tudo é natural; os artistas atuam à luz do dia! o assaltante escolhe a vítima a seu gosto, o horário que for mais viável pra ele; a certeza de não ser incomodado é tamanha que ele não tem preferência por valores; se o comerciante dispõe de pouco não tem problema, amanhã ele vem pegar mais.

A zona rural, a comunidade onde as famílias gozavam de liberdade pra conversarem no terreiro, na beira da estrada; aquele refúgio com paz garantida de ontem, hoje é local de medo; e é um medo misturado com revolta; com ânsia de justiça. O homem do campo fala o tempo todo em se armar; ele não está acostumado com os assaltos que está sendo vítima e presenciando todo dia.

As autoridades vão esperar que essa guerra civil tenha início pra descruzarem os braços; o senhor governador do Estado do Ceará vai esperar que os bandidos se apossem das casas de nosso povo para assim tomar uma providência?

Chegamos no fundo do poço e não temos nenhuma corda que nos ajude a subir!

Por Zeca Amorim, Professor de Rede pública Municipal de Pentecoste

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