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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Gonzaga Barbosa em: UM DOMINGO NUNCA IGUAL AOS OUTROS

UM DOMINGO NUNCA IGUAL AOS OUTROS
Um filho de Pentecoste no vaticano!


 
           
  U
m domingo nunca igual aos outros. Um dia agradabilíssimo que a mim foi destinado, uma grande missão rever amigos e amigas e, de quebra, reverenciar um momento impar a um homem de Deus, que numa busca inconstante, sobe mais um degrau na sua vida episcopal. Padre Arnoldo Sales deixa o Ceará, e porque não dizer, as raízes da sua Sebastião de Abreu (Serrota), distrito de Pentecoste, para se doar, para viver a sua vocação confinado nas dependências do vaticano, em Roma, capital italiana. Nesse dia singular fizeram-se presentes na sua felicitação uma gama de amigos, familiares, gente do seu tempo de sacerdócio, da sua infância, pessoas religiosas, enfim, um “mundo” de seguidores. Um celeiro de grandes criaturas que lhe fizeram representar em todos os sentidos, seja nos dedos ágeis do menino tecladista, no entoado do som que se ouvia do acordeom do Pe. Neto, e da voz e violão de Lindomar, que mostrou com elegância e criatividade o famoso xote pé de serra, fazendo-nos lembrar da musicalidade de Gonzagão, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, e o velho Sivuca.
            No salão podia se ver uma multidão que, entre uma música e outra, disputava a dança de salão bem extrovertida por aquele anfitrião. Uns dançavam a sós, até conseguir a sua parceira (podendo até se confirmar que nesse baile o bis se proibia, e dançar sozinho ao padre era proibido). Da cozinha um aviso! É hora do almoço, mas o cronista alojado ao pé do freezer fez ouvido de mercador, pois o melhor estava lá: uma skol e um petisco servidos pelo seu velho parceiro (Chico da Eletrônica). Saíram os músicos, mas o som ambiente nos fez companhia, pois alguns de nós desprezamos o self service, contentando-nos com a breja, o barbecue e o clima de leveza e salubridade operantes no ambiente. Desfeito o trio, algo melhor não podia acontecer: a vinda de uma cantora que, a meu ver, fora projetada para irradiar boas vibes nessa tarde fagueira. Bom para os agraciados que ouviam suas canções, mas para o jovem tecladista, um momento de mostrar ainda mais seu talento artístico, pois o repertório da Lindinês se difundia com o seu, que se assemelhava à musica de Gonzagão, “um pra la, dois pra cá e outro bem no meio!” É que nessa difusão a poesia deu o tom...
            Cai-se a tarde e poucos veem... E, se veem, ignoram por não quererem se dispersar em razão do coro que ecoa no salão: “prepara, agora, é o show das poderosas”. É o vigor da juventude em seus apelos musicais de ultima geração, coisa de “horário nobre”. Tive que sair e aos presentes fiz a minha singela despedida, principalmente ao Pe. Arnoldo Sales que, embalado pelas sábias palavras de seu primo Faruco Gomes, teve por fim uma sincera homenagem:- “Vá padre, nos representar diante do povo europeu, vá e traga pra nós mais conhecimentos, seja o nosso representante no vaticano, que seremos o seu interlocutor nesses dias ausentes dos seus familiares... Seja mais um nesse grande desafio na busca de dias melhores para a nossa igreja em findo estado de graça.”.E dado o toque de recolher saí dali na certeza do dever cumprido, externando votos de que esse ilustre concidadão tenha uma boa acolhida pelo povo ITALIANO.

Crônica: Gonzaga Barbosa

Revisão e dialeto inglês: Marcílio Sam

Um comentário:

  1. Dentro do contexto da crônica e de sua publicação, listarei, aqui, três facetas que nos enchem de orgulho: a primeira trata da disponibilização deste blog, da oportunização por ele dada para as coisas boas de nossa terra se disseminarem, e mostrar que o ruim existe mas o bom não fica de fora; depois destaco a boa letra do poeta Gonzaga Barbosa, onde, nesta crônica, deixa mais nítida ainda sua versatilidade; em terceiro, trato do tema e o desenrolar: unir religião ao social pode ser uma boa forma de desvincular as pessoas da fé cega, uma vez que não ser demasiadamente sagrado não significa ser profano!, e o texto faz essa crítica, mostra união do social, da festa, do moderno, unidos a religião.

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