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terça-feira, 11 de junho de 2013

DIA DOS NAMORADOS


(Gonzaga Barbosa)
Se não tem, como trocar presentes? Como afagar os seus devaneios dessa noite em claro? Ou seja, como se dispor para não se despir do teu próprio sentimento? Pelo menos uma coisa não haverá nesta data, alguns malefícios ou chateações tipo: ofereceu-lhe um relógio da ROMANEL e recebeu um jogo de cuecas ZORBA; ofereceu-lhe numa fragrância francesa e recebeu uma lingerie sem lycra!; e para quem namorou o ano todo e foi justamente um dia antes desta oportuna data que recebeu uma mensagem tímida em letras garrafais: – Não te quero mais, chega ao fim o nosso relacionamento. FIM.

Sem falar naqueles amantes à moda antiga que compram o presente em dez suaves prestações no cartão de crédito e antes mesmo que pague a primeira o namoro já tenha acabado. E os “ficas”, muito presente em nossas vidas, presenteá-los seria uma boa ideia? Mesmo na adequação de somas e mais somas na sua matemática. E como encontrar critérios para presenteá-los se não existe regras ou padrões predefinidos que possa robustecer o seio de cada amada(o), se vive cada um a seu modo?

Um vendedor de sonhos no seu diário sentimental foi induzido pelo marketing empresarial de consumo no dias dos namorados e até hoje consta seu nome na relação do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). É verdade, eu vi com esses olhos “que o fogo há de cremar!”. È que, segundo o romântico moderno, o seu bem maior foi o testemunho ocular. E foi aos prantos que a sua maior paixão lhe perdeu de vista porque o seu amor não conseguiu sanar uma dívida com o monótono e a solidão. Um débito um tanto quanto desproporcional para um comércio que te propõe muitos anos de resistência e enclausurada troca de presentes. 

Dia dos namorados tem histórias (e estórias) que arrebatam multidões, ou corações, e essa deixou o cronista pasmo... Pois foi depois de muitos anos que descobriu que a sua amada havia vendido uma sandália a uma amiga para poder pagar uma mensagem personalizada que lhe enviara naquela data. Quisera que tudo isso nunca fosse verdade; verdadeiro fosse o seu grande amor. É que infinitivamente a inquietude de parte de uma pseudo geração preferiu obedecer regras e despojar-se nos dias que simbolizam o CALENDÁRIO.

(Texto extraído do Livro “Crônicas sobre Crônicas”, em fase de publicação, de Gonzaga Barbosa, com colaboração de Zeca Amorim)

Cultura

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