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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Empresa envolvida na 'Operação Vil Metal' agia em outras cidades e até fora do Estado

Os promotores de Justiça que auxiliaram a Procuradoria do Crimes Contra a Administração Pública (Procap) concederam entrevista coletiva, na manhã desta quarta-feira (29), na escola Superior do Ministério Público (ESMP), para falar sobre a “Operação Vil Metal”,desencadeada no final da madrugada da última terça-feira em São Gonçalo do Amarante, naRegião Metropolitana de Fortaleza (RMF). O coordenador da Procap, Maurício Carneiro disse que o Ministério Público Estadual (MPE), desde a elucidação do “escândalo dos banheiros”, descobriu que a empresa envolvida, Dimetal Construções e Serviços Limitada, continuava agindo criminosamente em outras cidades cearense e até fora do Ceará.

O promotor Luiz Alcântara informou que a Dimetal está em nome de dois serventes de pedreiro, que nunca receberam um centavo, nem tiveram dinheiro depositados nas contas deles. Somente no cartório de Messejana, foram assinadas 19 procurações públicas, dando aos membros da quadrilha poderes para fazer movimentação financeira, participar de processos licitatórios e firmar contratos de serviços com prefeituras.

Além de São Gonçalo do Amarante, ex-administradores de outros 23 municípios estão sob investigação. Luiz Alcântara preferiu não citar os nomes das cidades, tendo em vista que as investigações ainda estão se desenrolando.

Dimetal não tinha nenhum funcionário

O esquema criminoso passou a ser descoberto a partir do momento que em que ficou constatado que a empresa não tinha nenhum servidor e vencia processos de licitação para oferecer serviços à Prefeitura de São Gonçalo do Amarante. Dos 28 mandados de prisão expedidos pela Justiça, 25 foram cumpridos. Entre os presos está o ex-prefeito daquela cidade, Walter Ramos de Araújo Júnior. Ele e alguns ex-secretários e ex-assessores estão com prisões temporárias decretadas. Os advogados dos acusados considerados foragidos ficaram de apresentar os clientes antes do final desta semana.

Além da Dimetal mais sete empresas estão sob investigação. O promotor de Justiça salientou que as investigações envolvem as gestões municipais anteriores às que assumiram o poder este ano. Luiz Alcântara achou por bem não citar os nomes da cidades investigadas, tendo em vista que ainda não ficou comprovado que os prefeitos sabiam dos esquemas criminosos. “Isso é perfeitamente possível”, destacou, acrescentando que foi decretado o sequestros dos bens móveis e imóveis de todos os envolvidos.

O diretor operacional da Polícia Civil, delegado Harley Alencar, presente à coletiva e salientou que a instituição participou da operação com 200 policiais e 40 viaturas. Acrescentou que a Polícia Civil participou ativamente de todo o processo de investigação e que todo apoio será dado ao MPE, para que a quadrilha que lesou o erário seja toda desmantelada.


As informações são do repórter Fernando Barbosa

Fonte: Diário do Nordeste

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