A Universidade Estadual do Ceará (UECE) pretende retomar, nos próximos meses, um projeto audacioso que pode ajudar na produção de chuvas aqui no estado. Durante o período de seca no começo da década de 80 a Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme) adquiriu três aviões bandeirantes para produzir chuva artificial no sertão.
O projeto comandado pela Funceme foi encerado por conta do alto custo, dois aviões foram vendidos e o outro doado para a Universidade Estadual do Ceará (UECE). A instituição agora pretende retomar o projeto utilizando equipamentos modernos para tentar minimizar o problema da seca no estado, mas depende de financiamento externo da Universidade.
Como funciona:
Um avião sobrevoa a região que precisa de chuva a uma altitude média de 4 mil metros. Ao atingir as nuvens, ele libera uma solução de água com sal, causando um pequeno nevoeiro
1 – As partículas de cloreto de sódio chegam à nuvem, elas agem como núcleos de condensação, atraindo minúsculas gotinhas de vapor d’água (com diâmetro médio de 0,002 centímetro)
2 – Conforme a gota cresce, ela desaba com maior velocidade dentro da nuvem, colidindo e se juntando a outras gotas. A água da chuva está pronta para cair quando os pingos atingem cerca de 2 centímetros de diâmetro
3 – A chuva começa quando os pingos de água adquirem peso suficiente para vencer o ar quente que as empurra para cima. Quando a técnica dá certo, pode começar a chover 30 minutos depois do bombardeio
Jangadeiro.
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