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terça-feira, 12 de março de 2013

Pai atira no filho por causa de moto


Uma tragédia familiar chocou os moradores de João Monlevade, na região Central do Estado, na noite de anteontem. Após pegar emprestada uma motocicleta para ir ao trabalho, um jovem de 25 anos acabou assassinado com um tiro na cabeça dado pelo próprio pai. O suspeito, de 55 anos, foi preso no mesmo dia, em um sítio da família. 

Segundo as informações de militares da 17ª Companhia Independente da Polícia Militar (PM), o pedreiro Hobby Hitler de Souza foi encontrado já baleado na rua Marquês de Maricá, no bairro Novo Cruzeiro. Uma denúncia anônima informou à polícia que o principal suspeito de ter cometido o crime seria o pai da vítima, o também pedreiro José Pantaleão de Souza.

Pouco tempo depois, os militares conseguiram localizar um irmão da vítima, que relatou que havia acabado de receber uma ligação do pai. No telefonema, o suspeito disse que uma tragédia havia acontecido e que era para ele ir até o sítio, que fica localizado às margens da BR-381. O irmão foi acompanhado da polícia e, ao chegarem, encontraram Pantaleão na companhia de outro filho dele, um adolescente de 17 anos, que também estaria presente no momento em que aconteceu o assassinato. 
O próprio autor relatou à PM que saiu de casa com o menor para tentar localizar Hobby Hitler. Quando se encontraram com a vítima, teve início uma discussão motivada pela moto que havia sido levada. Foi então que os dois irmãos teriam entrado em luta corporal e Pantaleão disse ter sacado a arma. Segundo sua versão, um disparo acidental acabou acertando o filho. 

Ainda de acordo com a PM, testemunhas disseram que o suspeito sacou a arma, atirou e fugiu em seguida, na companhia do menor, em um Gol verde. A arma usada no crime, um revólver calibre 32, foi encontrado pelos policiais no sítio da família, embaixo do carro usado na fuga. Na arma havia duas munições, sendo que uma delas já havia sido disparada.

Na capital

Hobby Hitler de Souza foi socorrido pelos militares ao Hospital Margarida. Porém, devido à gravidade de seu quadro, ele foi transferido para o pronto-socorro do Hospital João XXIII, em BH. O pedreiro morreu na madrugada de ontem.
`Perdemos nosso pai também´
A empregada doméstica Cletícia Erica Vilarinho Miranda, de 38 anos, é a irmã mais velha de Hobby Hitler de Souza. Segundo ela, o irmão era um homem trabalhador. "Foi uma covardia o que aconteceu. Meu irmão trabalhava como pedreiro, minha mãe já tinha até feito a marmita para ele levar no dia seguinte. 

Ele não mexia com ninguém, não estava envolvido com drogas e sempre ajudou com as despesas", lamentou a irmã. 

A vítima era um dos mais novos de um total de sete filhos, todos vindos de São Pedro do Suaçuí, na Zona da Mata mineira. "Eu me casei e mudei para João Monlevade. Pouco tempo depois minha mãe veio trazendo meus irmãos", contou. 

Ainda de acordo com Cletícia, Hobby era solteiro e bastante ligado à família. "Só consigo me lembrar dele lá em casa ontem (anteontem) tocando violão. Ele gostava de todos os tipos de música. Minha mãe está inconsolável, ninguém quer enterrar o filho, não é?", disse, emocionada. 

Cletícia ainda relatou que o pai, José Pantaleão de Souza, de 55 anos, fica bastante agressivo quando consume bebida alcoólica. "Ontem (anteontem) meu pai estava bêbado, mas o meu irmão não. Ele tinha pegado a moto emprestada para ir trabalhar. Meu pai parecia que ficava possuído quando estava bêbado. Agredia todos os filhos e a minha mãe também", afirmou.

As brigas entre pai e filho eram constantes, mas alguém sempre acabava separando. Porém, no dia do crime, a briga aconteceu longe de casa. "Perdemos nosso pai também, queremos que ele morra na cadeia. Não iremos visitá-lo", disse Cletícia emocionada. (JVC)

otempo.com.br

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