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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Filho de Acopiara nega vínculo com esquema de corrupção


O advogado José Weber Holanda, filho natural de Acopiara, no Ceará, negou nesta quarta (28) envolvimento com esquemas de corrupção e favorecimento ao grupo investigado pela Polícia Federal na operação Porto Seguro, que apontou a existência de uma quadrilha infiltrada em órgãos públicos para fraudar pareceres técnicos e favorecer empresas privadas.

Segundo na hierarquia da Advocacia-Geral da União, Weber Holanda é um dos 18 indiciados pela Polícia Federal e foi afastado das funções na AGU após determinação da presidente Dilma Rousseff. Ao blog de Cristiana Lôbo, disse que não quer ser transformado em "vilão".

Em entrevista ao Jornal Nacional, Weber admitiu que pediu um favor a Paulo Vieira, diretor afastado da Agência Nacional de Águas (ANA), preso pela Polícia Federal e apontado na investigação como "chefe" do esquema. O favor, segundo Weber, era facilitar um check in dele e da família em um cruzeiro marítimo.

Ele disse que recebeu de Vieira um pedido para que usasse sua influência para manter no cargo o então consultor jurídico do Ministério da Educação, Esmeraldo Malheiros dos Santos, que está entre os servidores exonerados por supostamente fazer parte do esquema.

"Mudou o consultor juridico do MEC, o Paulo me pediu assim: 'Tem um rapaz que tá lá há muitos anos, que atende muito bem lá, coisa...' Eu digo: 'Eu vou falar com o novo consultor'. Eu acredito que devo ter falado alguma coisa com o novo consultor", afirmou. Indagado se pediu algum cargo, disse que não. "Não, não, a pessoa já tava lá", disse.

Inquérito

A Procuradoria da República no Distrito Federal informou nesta quarta que há um inquérito civil público instaurado em abril de 2010 sobre parecer em contrato do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com uma empresa de transporte e segurança.

Na época, José Weber de Holanda era procurador do INSS. Segundo a Procuradoria, não há indícios de relação entre os fatos investigados e a Operação Porto Seguro, chefiada pela Polícia Federal de São Paulo.
A procuradora responsável, Ana Carolina Romã, deve pedir informações sobre a investigação da Porto Seguro para confirmar se há relação entre as investigações.

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