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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Família de Sérgio acredita que crime pode ter sido passional, diz advogada

Primo do goleiro Bruno foi morto com seis tiros no dia 22 de agosto.
Um homem e uma mulher são suspeitos do crime.

Sérgio Rosa Sales (Foto: Pedro Triginelli/G1)

A família do primo do goleiro Bruno, Sério Rosa Sales, acredita em assassinato por motivação passional, segundo a advogada Adriana Eymar. A defensora disse ao G1 que os pais, irmãos e avó concordam com esta hipótese, já que Sérgio era jovem e “mulherengo", como ela define. Porém, discordam de parte do depoimento da suspeita, Denilza Cezário da Silva. Segundo a advogada consta no depoimento que Sérgio ficava mostrando suas partes íntimas. “Ele tinha uma personalidade forte e jamais faria esse tipo de coisa”, contou a advogada.

Adriana ressaltou que, mesmo que a versão apresentada pelos suspeitos seja verdadeira, a família diz que o crime foi cruel e que o impasse poderia ter sido solucionado de outra forma. Ainda segundo a advogada, a família está aguardando o momento oportuno para se manifestar.

Um homem e uma mulher estão presos suspeitos de participação na morte de Sérgio. A Polícia Civil fez a reconstituição do assassinato nesta quarta-feira (5). Detalhes sobre as circunstâncias do crime foram revelados pelo delegado Alexandre Campbel. Segundo ele, a mulher relatou à polícia que Sérgio "fez gracejos" para ela no dia 21 de agosto, próximo ao local onde o primo do goleiro Bruno morava. Ela contou o ocorrido para o amante e, no dia seguinte, os dois foram, em uma moto, até as proximidades da casa da vítima. Denilza desceu do veículo e continuou o caminho sozinha. O amante a acompanhou de longe.

Ainda segundo o delegado, Sérgio repetiu os “gracejos” e, a partir deste momento, Oliveira se aproximou. Logo em seguida, ele deu os primeiros disparos contra Sérgio, que tentou fugir. Houve perseguição até que o primo de Bruno tentasse pular um muro, momento em que o amante efetuou os outros disparos. Segundo Campbel, o casal não conhecia o primo do goleiro Bruno e, tampouco, sabia do envolvimento dele com o caso Eliza Samudio.

O suspeito do assassinato tem passagens pela polícia por tráfico de drogas. Denilza é casada, tem quatro filhos, é trabalhadora e não tinha passagem pela polícia. O caso entre eles teria começado há seis meses. Os dois vão responder por homicídio qualificado, segundo o delegado. A moto que foi usada no crime e os capacetes dos dois suspeitos foram apreendidos. Os dois cumprem prisão temporária.

Sérgio Rosa Sales era considerado testemunha-chave no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Ele era um dos oito réus na ação, e foi morto com seis tiros no dia 22 de agosto, no bairro Minaslândia, na Região Norte de Belo Horizonte. Eliza, ex-namorada do goleiro, foi morta, segundo a polícia, em junho de 2010. O corpo dela nunca foi encontrado.

Caso Eliza Samudio
O goleiro Bruno Fernandes e mais sete réus foram pronunciados a júri popular no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. Para a polícia, Eliza foi morta em junho de 2010 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e o corpo nunca foi encontrado.

Após um relacionamento com o goleiro Bruno, Eliza deu à luz um menino em fevereiro de 2010. Ela alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o menino mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.

O goleiro e o amigo Luiz Henrique Romão vão a júri popular por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A Justiça havia atribuído as mesmas acusações a Sérgio Rosa Sales, mas ele respondia o processo em liberdade desde 2008. Já o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos também está preso e vai responder no júri popular por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa, 19 anos – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG). Atualmente, Rosa cumpre medida socioeducativa, pois foi apreendido quando ainda era adolescente.

Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro; Wemerson Marques, amigo do jogador, e Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Já Fernanda Gomes de Castro, outra ex-namorada do jogador, responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho dela. Eles foram soltos em dezembro de 2010 e respondem ao processo em liberdade. Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi inocentado.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), não há previsão de data para o julgamento do caso Eliza Samudio.

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