A 3ª Vara do Júri de Fortaleza encerrou, nesta sexta-feira (13), a instrução do processo que investiga a morte de três pessoas, em atropelamento causado pela estudante universitária Amanda Cruz, no dia 17 de março deste ano.
Na sessão, que durou cerca de duas horas, o juiz José de Castro Andrade, titular da Vara, ouviu quatro testemunhas de acusação, uma de defesa e a ré. A acusação foi realizada pelo promotor de Justiça Humberto Ibiapina e pela assistente Maria Joice Guerra Maia. A defesa ficou a cargo do advogado Francisco das Chagas Alves.
No final da audiência, ele pediu a revogação da prisão preventiva, alegando que a acusada é primária, possui bons antecedentes e compareceu a todas as fases da instrução processual. O Ministério Público do Ceará (MP/CE) foi a favor do pedido.
“Considerando que Amanda Cruz está presa a mais de 90 dias, é universitária, possui residência fixa e não causará nenhum transtorno ao processo”, o juiz concedeu alvará de soltura. De acordo com o magistrado, a pronúncia será feita dentro de 30 dias e a ré será levada a júri popular.
ENTENDA O CASO
Os crimes ocorreram na avenida Deputado Paulino Rocha. O MP/CE afirma que Amanda Cruz da Silva, quando causou o acidente, guiava o veículo em estado de sonolência e praticava manobras radicais.
As vítimas foram Marcilene Silva Maia, de 17 anos, que estava grávida; a filha dela, Ana Rafaela da Silva Maia, de um ano e sete meses; e Alex Nascimento Sousa.
Tribunal de Justiça do Ceará
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