Sou poeta sim, mas vivo fugindo da hipocrisia que ora propõe a mídia e dessa forma estereotipada que as emissoras de rádio e televisão promovem os imortais “mortos” no seu horário nobre. Sem se incomodar com o princípio de outros que também procuram galgar a sua caminhada através de sua propagação. Certo jornalista rasga o verbo ao falar de um preto que encantou o mundo com seus versos com a sua poesia musicada. -Estou falando de Cartola que viveu momentos amargos da vida e só depois de muita luta se ve no horário nobre da Rede Globo sendo reconhecido como um poeta referenciado pelas ROSAS NÃO FALAM.. - Uma verdadeira ineficácia.
Sou poeta sim... E nessa caminhada tento compreender de fato as dificuldades existentes quando um poeta iniciante tenta dar o seu primeiro passo no mundo do reconhecimento literário e diante das dificuldades lança o seu primeiro livro e pelo assédio de muitos é obrigado a dizer adeus poesia. – Uma verdadeira farsa é aceitar esse fim. (E compreender o trajeto desse afim.)
Portanto sem sombra de dúvidas isso será mais um grito de alerta para que haja compreensão quando a sua poesia chegar ao topo do que a associa como objeto de negociação. E só a intransigência da mídia se acha capaz de dar vida a quem já tem vida e deixa a mercê do desengano. Para um bom entendedor as ROSAS FALAM POR SI SÓS sem cartolas de plantão.
Texto extraído do livro CRÔNICAS SOBRE CRÔNICAS de Gonzaga Barbosa, em faze de publicação
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