SR GOVERNADOR:
Nós aqui da ribeira do Curú, somos um povo humilde e trabalhador.Não estamos precisando de esmolas e principalmente neste momento de tanta angústia, com a falta chuva.
Estamos precisando é de trabalho, para atendermos às necessidades básicas de nossas famílias, pelo menos o direito de ter o que comer, pois as nossas condições, praticamente não existem mais. Coisas básicas,o Sr sabe, quais são as nossas necessidades bem urgentes.
Nós aqui da ribeira do Curú, temos água suficiente para não passarmos necessidade da falta do produto. É uma água contaminada, mas dar pra levar. Quando adoecermos pelo uso desregrado dela, o seu governo gasta aí um dinheirinho pra tratar da negrada e a gente vai em frente aos trancos e barrancos, que o costume do povo é desse jeito mesmo.
Estamos preocupado, com o tal do seguro safra e com a bolsa estiagem. Será que estes benefícios vão resolver as nossas demandas? E no futuro sr governador, a que vamos nos apegar? Será que o sr sabe o que amanhecer o dia e não ter o que comer? Imagine seu filho, chorando e pedindo a alimentação e você não ter para quem apelar.
Dar pra gente entrar no desespero ou não? O sr deveria não deixar que isso acontecesse conosco, porque isto é fato muito triste. Nós estamos num tempo tão diferente de 1OO anos atrás, quando os nossos antepassados morriam de fome canina, aja visto que não existia na realidade as condições que existem hoje.
Dinheiro o Estado tem muito sr governador, porque não aplicar com seriedade? Aqui pra nós, nós temos a solução a curto prazo, mas queremos que a coisa seja feita o mais breve possível ,sem o entrave de tanta coisa da burocracia, que tá acabando com a gente, como é caso de reuniões e mais reuniões que não resolvem nada.
Temos muita terra ociosa na ribeira do Curú, porque o Sr não dar a oportunidade para o povo produzir o seu próprio alimento? Aqui tem água se perdendo, sem nenhuma serventia. Dê trabalho ao homem rural da nossa região, pagando dignamente ao seu trabalho para produzirmos a fartura pra todos.
Temos também energia em toda em ribeira. O açude General Sampaio e outro o Tejuçuoca estão a mais de cem metros de altitude em relação ao nível do mar. Porque não tubular com urgência esta água pra não desperdiçar na ribeira e fazer a irrigação de todas propriedades, por gravidade, já que a diferença de altitude de um ponto a outro ser extramente favorável para todos nós? SR GOVERNADOR, O SR FICARIA NA HISTÓRIA, PELO MENOS NA RIBEIRA DO CURÚ. EXAMINE A ESTA POSSIBILIDADE, POR FAVOR.
Por Célio Alves Professor e ex vereador de Apuiarés
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