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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Pastor Darckson Lira em: MISERICÓRDIA E NÃO SACRIFICIOS


Deus em sua infinita misericórdia, desde os tempos do Velho Testamento, já determinara que na sega, quando os Israelitas fossem fazer a colheita, não voltassem atrás para apanhar as espigas caídas e deixassem os cantos dos terrenos intocados, para que os pobres, órfãos, viúvas, estrangeiros e necessitados pudessem encontrar ali alguma coisa com que matassem a cruel fome. (Levítico 19 versos 9 e 10).

Muitos anos haviam se passado desde que tais leis foram estabelecidas, veio Jesus, e certo dia seus discípulos estavam movidos pela fome colhendo algumas espigas, quando foram severamente repreendidos pelos fariseus, que, sobretudo não suportavam a idéia de “trabalho no dia de sábado”.
Foi em tal circunstância que ele fez uma de suas mais belas declarações: “Se compreendêsseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios, não condenaríeis inocentes” (Mateus capítulo 12, verso 7).

Que doutrina tremenda a do sábado em seu sentido espiritual não é mesmo? (que, diga-se de passagem, compreendida e ensinada da forma correta por bem poucos...)
Mas, nem a doutrina considerada mais bela, nobre ou importante, deve ser mais valorizada que a vida.
Aliás, atentai religiosos!

O objetivo da Lei sempre foi a vida, e vida não se preserva em credos e livros com as páginas amareladas pelo tempo em alguma biblioteca, ainda que se trate da mais renomada Escritura.
Esse foi o crasso erro dos religiosos e continua a ser, nos dias atuais: ritos, sacramentos, orações repetitivas e intermináveis, fórmulas, conceitos engessados, regras e hábitos...

Como escrevi em um artigo antigo que pode ser encontrado aqui mesmo neste Blog; “Vida é uma flor que definha, esmagada no punho de aço do dogma” (George Moore).

Por esses dias, pregando em nossa Igreja na cidade de Ceilândia (DF), comentei que a caminho do Culto, observei que passamos pela porta de diversas Igrejas (muitas mesmo), Católica, e diversas de orientação Evangélicas, e percebi que todas estavam lotadas!

Perguntei então a todos os presentes, o que pergunto ao meu próprio coração: “Por qual motivo as religiões cristãs que possuem a mais bela mensagem de Boa Nova, paz e reconciliação, não conseguem conter essa derrocada social, influenciar as comunidades onde estão inseridas, mudando os rumos”?

Um dos motivos que tenho percebido ao longo dos anos, é a religiosidade, que ao invés de infundir amor genuíno no coração dos freqüentadores habituais de “Igrejas”, os torna mais frios, intolerantes e até antipáticos para com as pessoas a quem chamam de “perdidos, ímpios, pecadores”.
Caso se afaste da Igreja é o famigerado “desviado”!

Tal fato não deveria nos causar estranheza porque carecemos de amor para com os “de dentro”, uma terrível incapacidade e falta de entrega para perdoar, suportar as falhas, conviver com os conflitos dos outros, seguir juntos apesar das diferenças e “grilos” de cada um...

Estamos dispostos a cantar e adorar horas a fio, gritar, pular, subir montes, entregar vultosas ofertas, discutir doutrinas e provar na Bíblia que temos a melhor doutrina.

Não duvido que alguns – como disse tão lindamente Paulo – seriam capazes de dar o próprio corpo para ser queimado na defesa da fé: fariam qualquer sacrifício.
Nosso coração foi doutrinado por Igrejas para a prática do sacrifício.

Infelizmente nos ensinaram pouco ou quase nada sobre a “Misericórdia”: e nós temos com tristeza, presenciado em nossas lutas no dia a dia, a ausência desse sentimento que devia ser tão natural na vida dos cristãos – já que foi o ponto alto do ensino de Jesus, mas que tem sido o grande desafio para nós que asseguramos ser seus fieis seguidores...

Darckson Lira.

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