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terça-feira, 13 de março de 2012

ACSMCE:Segunda reunião da comissão paritária - decepção e frustração


Na tarde desta segunda-feira (12), foi realizada a segunda reunião da comissão paritária entre membros do Governo e representantes da categoria dos militares estaduais do Ceará. A reunião que tratou do auxilio alimentação e definição da carga horária dos militares foi improdutiva e decepcionante para os representantes da categoria dos militares.

Segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMCE), Cb. Flávio Sabino, após a espera de 38 dias entre uma reunião e outra, não tem justificava a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) pedir um prazo de mais 30 dias para analisar repercussão financeira que vai causar a implantação do auxilio alimentação no valor de R$ 220.

“É querer que os policiais militares do interior do estado continuem reféns de prefeitos e comerciantes, mendigando alimentação, quando é uma responsabilidade do Estado promover essa condição de trabalho”, declarou Sabino aos secretários da Seplag e Fazenda, Eduardo Diogo e Mauro Filho respectivamente.

Veja imagens da reunião
Carga horária


Outro ponto de embate e de ânimos acalorados foi a implantação da carga horária. Os membros do Governo não foram flexíveis diante da mudança da escala do Programa Ronda do Quarteirão. O secretário Eduardo Diogo disse que só fecharia questão sobre o assunto após um parecer do governador.

O presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Estado do Ceará (Aprospec), Cap. Wagner Sousa, ponderou que já se esperava 60 dias por essa questão e sugeriu que o secretário Eduardo Diogo fizesse uma ligação para o governador para definir, naquele momento, a questão. Eduardo Diogo se negou a fazer a ligação, dizendo que não trataria esse assunto com o governador sem antes ouvir o secretário de Segurança.

Ainda sobre a questão da carga horária, o presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspramece), Pedro Queiroz, ponderou que a escala de turno de oito horas diárias e sequenciado é danosa à saúde do militar. Além disso, essa escala é injusta para o homem que só tira o turno noturno, completou Pedro Queiroz.

Já o presidente da ACSMCE, Flávio Sabino, citou que a escala de 12x24 e 12x48 é bem mais produtiva no combate à criminalidade, fato já devidamente comprovado desde fevereiro de 2011, quando foi implantada para o Policiamento Ostensivo Geral - que antes também tirava turnos de oito horas sequenciado. Sabino disse ainda que nos demais 25 Estados e no Distrito Federal, o modelo de escala de serviço é 12x24, 12x48 e ainda 24x72.

Mesmo diante das ponderações dos presidentes das entidades, não houve acordo entre os membros da comissão paritária. Contudo, ficou decidido em Ata que a questão será decidida no dia 9 de abril de 2012, por ocasião da 3ª. reunião paritária.

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