Enquanto durar a greve da Polícia Civil no Ceará, as Casas de Privação Provisória de Liberdade poderão ultrapassar em 20% a lotação máxima – que corresponde a 400 presos a mais por presídio. A determinação foi dada pelo Tribunal de Justiça do estado nesta segunda-feira (9). A categoria iniciou a greve no último dia 3 de janeiro.
Detentos já começaram a ser transferidos para prisões da Região Metropolitana de Fortaleza desde o último final de semana. Militares da Força Nacional e do Exército – que já haviam atuado na greve da Polícia Militar no estado – foram designados para auxiliar na ordem e manutenção das delegacias.
A adesão ao movimento deixou mais de 90% das delegacias paralisadas, aponta o Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpoci).
Os policiais civis reivindicam reajuste salarial que corresponda a 60% do que é pago aos delegados, que recebem mínimo de R$ 8 mil. A média salarial de um policial civil hoje é de R$ 2 mil. Eles pedem também a implantação de um plano de cargos e carreiras, além de anistia a todos os grevistas.
Esta é a terceira paralisação da Polícia Civil cearense desde julho de 2011. A Justiça havia declarado as outras duas greves como ilegais.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vivian Fernandes.
Fonte: Correio do Brasil
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