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domingo, 8 de janeiro de 2012

Erros que conduziram ao colapso



Uma semana após o início do aquartelamento da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, que durou cinco dias, já é possível vislumbrar o que poderia ter sido feito e não foi para se evitar o colapso da última terça-feira (3). Ao governo Cid Gomes, visto como o grande derrotado no caso, caberia ter tomado a maioria das iniciativas, segundo abordagens do O POVO. Mas os líderes do movimento também ficaram devendo.

Intransigência, falta de comunicação e erro de cálculo são destaques negativos para o Palácio da Abolição. O primeiro ponto é destacado pelo deputado estadual e um dos líderes grevistas, deputado Capitão Wagner (PR). “O governo errou ao não sentar para negociar. A insatisfação vinha desde 2007. Foram cinco anos”, resume.

Para Francisco Waston, cientista político e professor da FIC, o fato de ninguém do Executivo vir a público dizer o que estava acontecendo reforçou a imagem de reclusão governamental.

O erro mais grave, entretanto, que culminou nos momentos de tensão da terça-feira, foi o governo ter trabalhado com a avaliação de que após a virada do ano, o movimento cessaria. Ao contrário disso, os grevistas acirraram os ânimos com a chegada ao ano novo.

Militares

Do outro lado da trincheira, também houve equívocos. Mas que acabaram por beneficiar os manifestantes. Um observador do movimento grevista admite que tirar as viaturas das ruas foi o principal deles.

A atitude, extrema, que tomou proporções estaduais, deixou o Palácio da Abolição refém dos militares. “Por isso houve e está havendo tanta cobrança”, diz a fonte. Também teria havido, em um primeiro momento, resistência ao diálogo.

(O POVO)

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