
Em entrevista ao vivo no Jornal Integração desta quinta-feira, dia 27, Dr. Plínio Augusto Almeida Pereira, titular da 1ª Promotoria da comarca de Itapajé, informou que o juiz Francisco Marcello Alves Nobre optou por não determinar imediatamente a interdição parcial do hospital municipal João Ferreira Gomes, como havia solicitado o Ministério Público, por entender que a medida traria prejuízos imensuráveis à população itapajeense. No entanto, o magistrado deu prazo de sessenta dias para a prefeitura de Itapajé adotar providências necessárias para o melhor funcionamento do centro cirúrgico, sala de raio-x, cozinha e lavanderia, setores alvo do pedido de interdição.
Ao final do prazo o hospital deverá sofrer inspeção judicial para averiguar as mudanças adotadas e proferida a decisão a cerca da interdição requerida. Em 21 de junho técnicos da vigilância sanitária estiveram na unidade hospitalar para fazer inspeção com objetivo de renovar o alvará de funcionamento do hospital. Após a averiguação foram listadas cinqüenta irregularidades geradoras de uma gravíssima situação de insalubridade e um relatório foi enviado à gestão municipal recomendando providências. Mas de acordo com Dr. Plínio Augusto, quase nada foi feito.
O Promotor disse estar satisfeito com a decisão do juiz, mas alertou que se a gestão municipal não atender à determinação judicial no prazo estabelecido a hospital será interditado. O juiz Marcello Nobre determinou ainda que as demais anormalidades observadas pela vigilância sanitária sejam corrigidas em um prazo máximo de cento e oitenta dias.
Fonte: Blog do Mardem
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