
Atualmente, o termo corrupção é o mais citado em qualquer pesquisa ou noticiário sobre desvio de recursos e outras patologias da vida pública. O deputado Danilo Forte (PMDB) disse em entrevista ao jornal O Estado, no Aeroporto Internacional Pinto Martins, que a corrupção no Brasil não aumentou nos últimos governos do Partido dos Trabalhadores (PT). Segundo ele, o que vem acontecendo, é que a corrupção está cada vez mais explícita, ou mesmo questionada e, por conta disso é mais noticiada pela mídia brasileira e, inclusive, com repercussão internacional.
Ele disse que, por ora, o Brasil vive um período democrático, embora a Constituinte de 1988 atribuiu ao Ministério Público (MP) poderes de combater com mais eficaz os atos de corrupção. Danilo considerou ainda que, de modo geral, o governo também tem acompanhado os gastos do setor público, por meio da Controladoria Geral da União, que, no âmbito do Poder Executivo, é responsável pela defesa do patrimônio público e transparência da gestão.
O deputado observa que, agora, a população obtém outro instrumento legal, no caso os meios de comunicação, que, ultimamente, tem contribuído para o combate a corrupção. Ele informou que, quando estava na presidência da Funasa, todas as vezes que liberava recursos para algum Município encaminhava à Câmara Municipal as informações para que os vereadores pudessem acompanhar a aplicação do dinheiro público. Entretanto, o governo precisa avançar no controle dos gastos públicos do País, o que, segundo ele, beneficiará o setor da Saúde e Educação.
“Existe hoje por parte da sociedade um conhecimento maior de causas sobre os problemas do país e isso também, através de pressão, ajuda a combater a corrupção que ao meu ver não cresceu e sim foi mais descoberta”, salientou.
ELEIÇÃO
Sobre eleições, Danilo disse que sua postulação “não é só da sua pessoa”, porque dentro do PMDB, ultimamente, tem se criado uma unidade. Isso, segundo ele, tem contribuído para transformar a vontade de lançar um candidato do PMDB e se torne um projeto forte. “Se na hora da decisão, lá para maio ou junho do ano que vem, o meu nome for apontado estarei pronto para lutar por um resultado positivo”, prometeu.
Ele mais uma vez propôs entrar na disputa, porém reconheceu que há outros nomes fortes no partido para disputar o cargo, dentre eles, o senador Eunício Oliveira (PMDB), o secretário da Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado, João Melo (PMDB) e Aloísio Carvalho (PMDB). Segundo ele, o desafio não será fácil, pois outros partidos pleiteiam disputar a Prefeitura de Fortaleza. (colaborou Tarcísio Colares).
Fonte: Jornal O Estado
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