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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Massacre do Caldeirão é questionado no MPF




Antônio INÁCIO da Silva, sobrevivente do Caldeirão, rezando ao pé do cruzeiro da Igreja do Caldeirão
ANTONIO VICELMO
Órgãos oficiais, como o Exército e o Departamento de História da Urca, negam o "genocídio"

Crato Setenta e quatro anos depois do suposto massacre da comunidade do Caldeirão do beato José Lourenço, o Ministério Público Federal (MPF) procura identificar à cova coletiva onde foram sepultados as vítimas da tragédia. Enquanto os historiadores afirmam que cerca de mil seguidores do beato foram mortos, os órgãos oficiais, como o Exército e o Departamento de História da Universidade Regional do Cariri (Urca), negam o "genocídio". Os remanescentes do Caldeirão não sabem onde seus parentes foram enterrados. Agora, é a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que quer saber a verdade sobre o destino dos seguidores do beato Zé Lourenço.

O MPF, com sede em Juazeiro do Norte, iniciou a tomada de depoimentos com a finalidade de identificar o local do suposto "massacre" do Caldeirão, uma comunidade religiosa liderada pelo beato José Lourenço que, de acordo com os historiadores, teria sido dizimada por forças da Polícia Militar do Ceará e do Exército. O procurador da República, Rômulo Moreira Conrado, atende a uma solicitação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Conselho Federal da OAB que, por sua vez, acolheu manifestação da Organização Não Governamental (ONG) cearense "SOS Direitos Humanos".

O objetivo da ação é localizar a cova coletiva, onde teriam sido sepultados cerca de mil camponeses católicos, assassinados em 11 de maio de 1937, na Mata dos Cavalos, hoje Sítio Cruzeiro, no Município do Crato. A ONG solicita, ainda, a exumação e identificação dos corpos das vítimas, e um enterro digno, bem como a inclusão do episódio na história oficial, a título pedagógico.


Fonte: DN

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