Personagem de destaque na crise que atingiu o Ministério da Agricultura, Júlio Fróes já foi preso em Fortaleza por tráfico de drogas. Antes, ele era conhecido como César Fialho
Um homem chamado Julio César Fróes Fialho, que se dizia jornalista e publicitário, caiu nas mãos da polícia cearense em 1992. Acusado de integrar quadrilha de tráfico de drogas, ele foi condenado, em Fortaleza, a três anos de prisão. Cumprida a pena, deixou de lado a antiga alcunha profissional e passou a ser apresentado apenas como Julio Fróes. O nome é o mesmo que hoje, 19 anos depois, é apontado como pivô da crise política no Ministério da Agricultura. Após o episódio com drogas, Fróes deverá ser novamente investigado – desta vez, por suposto tráfico de influência no Governo Federal.
Reportagem da revista Veja desta semana levanta suspeitas sobre possível atuação de Fróes como lobista da pasta da Agricultura. Ele manteria um escritório no prédio do Ministério, de onde supostamente influia em contratos e licitações mediante cobrança de propina, apesar de não ocupar cargo na pasta.
O ministro Wagner Rossi (PMDB) negou participação em irregularidades e foi poupado pela presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, as denúncias acabaram provocando, no último sábado, o pedido de demissão do secretário executivo da pasta, Milton Ortolan, identificado como suposto contato de Fróes no Governo.
Passagem pelo Ceará Fróes foi preso em março de 1992, com meio quilo de cocaína. De acordo com notícias publicadas pelo O POVO à época, ele ajudou a Polícia a desmanchar um esquema de tráfico na rota Fortaleza-Brasília, com ramificações no Congresso Nacional.
Fróes e outros seis integrantes da quadrilha foram julgados pelo hoje desembargador Jucid Peixoto do Amaral, que diz não se recordar do caso. “Em 1992, foram presas mais de 90 pessoas por tráfico, não dá pra lembrar”, lamenta. Embora o registro profissional não tenha sido confirmado, Fróes chegou a atuar em veículos de imprensa de vários estados. Após a prisão, ocupou cargos no Senado (ver quadro ao lado).
Um homem chamado Julio César Fróes Fialho, que se dizia jornalista e publicitário, caiu nas mãos da polícia cearense em 1992. Acusado de integrar quadrilha de tráfico de drogas, ele foi condenado, em Fortaleza, a três anos de prisão. Cumprida a pena, deixou de lado a antiga alcunha profissional e passou a ser apresentado apenas como Julio Fróes. O nome é o mesmo que hoje, 19 anos depois, é apontado como pivô da crise política no Ministério da Agricultura. Após o episódio com drogas, Fróes deverá ser novamente investigado – desta vez, por suposto tráfico de influência no Governo Federal.
Reportagem da revista Veja desta semana levanta suspeitas sobre possível atuação de Fróes como lobista da pasta da Agricultura. Ele manteria um escritório no prédio do Ministério, de onde supostamente influia em contratos e licitações mediante cobrança de propina, apesar de não ocupar cargo na pasta.
O ministro Wagner Rossi (PMDB) negou participação em irregularidades e foi poupado pela presidente Dilma Rousseff (PT). No entanto, as denúncias acabaram provocando, no último sábado, o pedido de demissão do secretário executivo da pasta, Milton Ortolan, identificado como suposto contato de Fróes no Governo.
Passagem pelo Ceará Fróes foi preso em março de 1992, com meio quilo de cocaína. De acordo com notícias publicadas pelo O POVO à época, ele ajudou a Polícia a desmanchar um esquema de tráfico na rota Fortaleza-Brasília, com ramificações no Congresso Nacional.
Fróes e outros seis integrantes da quadrilha foram julgados pelo hoje desembargador Jucid Peixoto do Amaral, que diz não se recordar do caso. “Em 1992, foram presas mais de 90 pessoas por tráfico, não dá pra lembrar”, lamenta. Embora o registro profissional não tenha sido confirmado, Fróes chegou a atuar em veículos de imprensa de vários estados. Após a prisão, ocupou cargos no Senado (ver quadro ao lado).
O Povo
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