Segundo o MP, uma das vítimas foi um PM que não repassou arrecadação ao grupoMarcelo Bastos, do R7 |
Osvaldo Prado / O Dia / 13.04.2011
Na última quarta-feira, a Draco realizou a operação Blecaute com 14 mandados de prisão preventiva na zona oeste do Rio
Investigações apontam que a milícia supostamente liderada pelo vereador do município do Rio de Janeiro Luiz André Ferreira da Silva, o Deco ou O Iluminado, fazia uma espécie de assembleia para decidir quais desafetos do grupo iriam para uma espécie de "lista negra".
Deco foi preso na última quarta-feira (13) durante a operação Blecaute, desencadeada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, sob suspeita de chefiar o grupo que controlava 13 comunidades das zonas norte e oeste do Rio.
De acordo com o promotor Décio Alonso, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, os representantes de cada comunidade se encontravam e decidiam, em reuniões mensais, se as pessoas iriam ficar marcadas para morrer ou não, uma espécie de tribunal do crime.
- As pessoas escolhidas eram aquelas que não se enquadravam nas regras definidas pelos criminosos, pessoas que não concordavam com o pagamento de taxas, usuários de drogas, traficantes, entre outros. Não sabemos quantas exatamente, mas sabemos que pessoas foram mortas. A milícia faz isso para intimidar, para servir de exemplo.
O promotor citou o exemplo de um policial militar ligado à milícia que foi morto porque arrecadou uma quantia em dinheiro de serviços explorados em determinada comunidade e não repassou o total para a cúpula da milícia.
- Ele e um homem que diziam ser namorado dele foram executados. Tiveram as mãos amarradas, foram amordaçados, sofreram enforcamento e acabaram mortos a tiros. Há inquérito relatado sobre esse caso.
Osvaldo Prado / O Dia / 13.04.2011
Na última quarta-feira, a Draco realizou a operação Blecaute com 14 mandados de prisão preventiva na zona oeste do Rio
Investigações apontam que a milícia supostamente liderada pelo vereador do município do Rio de Janeiro Luiz André Ferreira da Silva, o Deco ou O Iluminado, fazia uma espécie de assembleia para decidir quais desafetos do grupo iriam para uma espécie de "lista negra".
Deco foi preso na última quarta-feira (13) durante a operação Blecaute, desencadeada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, sob suspeita de chefiar o grupo que controlava 13 comunidades das zonas norte e oeste do Rio.
De acordo com o promotor Décio Alonso, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público, os representantes de cada comunidade se encontravam e decidiam, em reuniões mensais, se as pessoas iriam ficar marcadas para morrer ou não, uma espécie de tribunal do crime.
- As pessoas escolhidas eram aquelas que não se enquadravam nas regras definidas pelos criminosos, pessoas que não concordavam com o pagamento de taxas, usuários de drogas, traficantes, entre outros. Não sabemos quantas exatamente, mas sabemos que pessoas foram mortas. A milícia faz isso para intimidar, para servir de exemplo.
O promotor citou o exemplo de um policial militar ligado à milícia que foi morto porque arrecadou uma quantia em dinheiro de serviços explorados em determinada comunidade e não repassou o total para a cúpula da milícia.
- Ele e um homem que diziam ser namorado dele foram executados. Tiveram as mãos amarradas, foram amordaçados, sofreram enforcamento e acabaram mortos a tiros. Há inquérito relatado sobre esse caso.
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