
Casamentos sempre chamam a atenção.
E quando tal acontecimento envolve a família real, ganha contornos e proporções impensáveis!
Perceberam como nestes dias a noticia do casamento do Príncipe William com a plebéia Kate Middleton não para de apresentar-se à mente e insuflar a imaginação das pessoas?
A realidade castra e limita; a imaginação completa e dá asas.
Imagino que isso acontece porque as pessoas mesmo depois de adultas mantêm dentro de si aquela “Neverland” (lembram de Michael Jackson? tenho um artigo sobre isso em meu site) aquela “terra do nunca” onde fantasias e quimeras nunca morrem, e onde o Peter Pan nunca cresce.
Os contos de fadas permanecem latentes e esse conteúdo utópico, quando muito é redirecionado (deslocado) para algumas fantasias religiosas que cumprem a mesma função simbólica.
O casamento de William e Kate – vejam o elemento que reforça a fantasia de que é possível um grande sonho acontecer: até mesmo uma plebéia se tornar princesa!
Não esqueçam que a figura do rei está envolta em mistério, divinizado, pois assim foram muitos reconhecidos, e entra ai também todo um sistema simbólico – místico.
Considerados como eram – e essa percepção subjaz no inconsciente coletivo – divinos e imortais, unir-se ao rei é entrar na dimensão da imortalidade.
Mas para mim o sentido mais forte mesmo é o sentido social e cultural: a mídia prossegue em sua missão de promover e abordar futilidades e o povão segue o “canto da sereia” sem se dar conta de todo esse arcabouço de dominação e manipulação.
Não sei vocês – que tiveram e têm o privilégio de ser esclarecidos – mas extrapola pelas bordas, minha repulsa a toda essa cobertura que a mídia dá a eventos como o Oscar, Grammy, Concursos Miss Universo e esses “casamentos reais”...
O mundo lá fora, deixe-me nomear: Estados Unidos, França, Alemanha, Inglaterra e todos os países que têm uma formação histórica vigorosa, NÃO DÃO A MÍNIMA a essas coisas que acontecem no Brasil
O sonho do Jô Soares era ser um dia entrevistado pelo David Letterman.
Todos os artistas famosos do Brasil podem andar tranquilamente nas ruas de Nova York sem ser notados (a não ser que topem com brasileiros).
Silvio Santos vai sossegado ao supermercado lá fazer compras...
Mas aqui?
Enquanto ouvimos falar da autonomia, grandeza, riqueza, soberania e influência crescente do Brasil, a mídia e o povão ainda age como caudatários desses países ricos, com seus artistas, reis e milionários.
Muda-se a programação das televisões, se ocupa um tempo enorme nos jornais todos os dias, para cobrir os mínimos detalhes e cada passo que esse pessoal dá lá fora.
Quando vamos acordar?
É só prá pensar...
Darckson Lira.
E quando tal acontecimento envolve a família real, ganha contornos e proporções impensáveis!
Perceberam como nestes dias a noticia do casamento do Príncipe William com a plebéia Kate Middleton não para de apresentar-se à mente e insuflar a imaginação das pessoas?
A realidade castra e limita; a imaginação completa e dá asas.
Imagino que isso acontece porque as pessoas mesmo depois de adultas mantêm dentro de si aquela “Neverland” (lembram de Michael Jackson? tenho um artigo sobre isso em meu site) aquela “terra do nunca” onde fantasias e quimeras nunca morrem, e onde o Peter Pan nunca cresce.
Os contos de fadas permanecem latentes e esse conteúdo utópico, quando muito é redirecionado (deslocado) para algumas fantasias religiosas que cumprem a mesma função simbólica.
O casamento de William e Kate – vejam o elemento que reforça a fantasia de que é possível um grande sonho acontecer: até mesmo uma plebéia se tornar princesa!
Não esqueçam que a figura do rei está envolta em mistério, divinizado, pois assim foram muitos reconhecidos, e entra ai também todo um sistema simbólico – místico.
Considerados como eram – e essa percepção subjaz no inconsciente coletivo – divinos e imortais, unir-se ao rei é entrar na dimensão da imortalidade.
Mas para mim o sentido mais forte mesmo é o sentido social e cultural: a mídia prossegue em sua missão de promover e abordar futilidades e o povão segue o “canto da sereia” sem se dar conta de todo esse arcabouço de dominação e manipulação.
Não sei vocês – que tiveram e têm o privilégio de ser esclarecidos – mas extrapola pelas bordas, minha repulsa a toda essa cobertura que a mídia dá a eventos como o Oscar, Grammy, Concursos Miss Universo e esses “casamentos reais”...
O mundo lá fora, deixe-me nomear: Estados Unidos, França, Alemanha, Inglaterra e todos os países que têm uma formação histórica vigorosa, NÃO DÃO A MÍNIMA a essas coisas que acontecem no Brasil
O sonho do Jô Soares era ser um dia entrevistado pelo David Letterman.
Todos os artistas famosos do Brasil podem andar tranquilamente nas ruas de Nova York sem ser notados (a não ser que topem com brasileiros).
Silvio Santos vai sossegado ao supermercado lá fazer compras...
Mas aqui?
Enquanto ouvimos falar da autonomia, grandeza, riqueza, soberania e influência crescente do Brasil, a mídia e o povão ainda age como caudatários desses países ricos, com seus artistas, reis e milionários.
Muda-se a programação das televisões, se ocupa um tempo enorme nos jornais todos os dias, para cobrir os mínimos detalhes e cada passo que esse pessoal dá lá fora.
Quando vamos acordar?
É só prá pensar...
Darckson Lira.
Aquele abraço caros amigos da bela Pentecoste!
ResponderExcluirDarckson Lira.
Olá Pastor, que Deus continue abençoando grandemente O Ministério Vale de Benção!
ResponderExcluir