
Fortaleza. Afinal, o garoto Francisco Daniel Alves Prado está vivo ou morto? A resposta para essa questão será fornecida pela ciência cearense até o dia 12 de março, quando será divulgado o exame de DNA.
O material (sangue e saliva) dos pais do menino, Maria Laura Alves Prado e Evaldo da Silva Prado, foi colhido na manhã de ontem pelo Laboratório Forense, do Instituto Médico Legal (IML). A comparação genética começará de fato a partir da próxima quinta, quando o corpo do menino será exumado.
O trabalho será realizado no cemitério de Lagoa do Mato, em Itatira, situado a 176 quilômetros de Fortaleza, onde o corpo foi enterrado há 11 anos. A criança, 4 anos, teria morrido vítima de queimadura de terceiro grau após uma explosão na oficina onde o pai trabalhava.
A informação foi confirmada pela titular da Delegacia de Combate à Exploração da Criança e Adolescente (Dececa), Ivana Timbó, que assumiu há pouco mais de sete dias as investigações. "De hoje (segunda-feira) até quinta-feira, são quatro dias, some mais 25 dias a partir da exumação do corpo para termos o resultado do exame", diz.
Até lá, a família de Daniel vive na expectativa. A mãe, Maria Laura, se mostra confiante. "Sinto que não foi o meu filho que enterrei há 11 anos. Desde esse dia, vivo com o coração apertado, esperando um milagre que veio", afirma, emocionada, ao lado da filha, Paula.
A delegada responsável pelo caso adiantou que, em paralelo à exumação e exame de identificação genética, a Polícia do Ceará, com apoio da paulista, trabalha em outras linhas de investigação. Uma delas, afastada a hipótese de sequestro, é a subtração de incapaz ou rapto. No entanto, adianta que precisa de muitas respostas para fechar o caso.
"Qual a razão de somente agora, depois de 11 anos, a Elaine Cristina Borges (a mulher que telefonou de Araçoiaba da Serra, a 115 km da Capital paulista) tentou pegar a 2ª via da certidão de nascimento de Daniel? Achamos que ela só pegou o menino há pouco tempo e se não, até agora ele não estudou e ela decidiu matriculá-lo na escola, mas isso ainda é indício", frisa a delegada.
Ivana Timbó disse que a mulher já prestou depoimento ao delegado de Araçoiaba da Serra e negou que o menino que estava com ela tenha qualquer cicatriz. No entanto, o tio de Daniel, Vandery Alves, afirma que conversou com ela por telefone antes disso. "Cristina me disse que o menino tinha marcas nas pernas e braço. Meu medo é que ela suma com ele ou o mate".
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Fonte: http://www.lindomarrodrigues.com/2011/02/caso-daniel-exumacao-e-marcada-para.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+LindomarRodrigues+%28Lindomar+Rodrigues%29
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