O levantamento foi realizado entre 11 e 13 de outubro e ouviu 2 mil pessoas em 136 municípios. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é de número 35.560/2010. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em votos totais (que incluem os brancos, nulos e os indecisos), Dilma tem 46,8% e Serra 42,7%. Neste cenário, os candidatos estariam empatados tecnicamente no limite da margem de erro. Os eleitores que disseram votar branco ou nulo foram 4% e os que não souberam ou não responderam foram 6,6%.
A pesquisa mostra que a rejeição a Dilma é de 35,4%. No levantamento de setembro, era de 32,6%. No caso de Serra, era de 40,2% e agora é de 37,5%.
O levantamento de outubro mostra que ainda há mais expectativa da vitória de Dilma. Para 59,6% dos entrevistados a petista vencerá a eleição, enquanto 29% acreditam no triunfo de Serra.
A pesquisa mostra que 62,2% dos entrevistados assistiram aos programas do horário eleitoral gratuito do segundo turno, que começaram na sexta-feira (8). Entre estes, 52,5% acham o de Dilma melhor e 47,5% preferem o do tucano.
O levantamento afirma que 72,9% dos entrevistados dizem já ter definido o voto. Dos entrevistados, 92,7% pretendem comparecer para votar, enquanto 3,9% talvez irão e 2,7% não irão. Foram 0,8% os que não responderam a esta pergunta.
Para o diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, as denúncias sobre o escândalo da Casa Civil que derrubou a então ministra Erenice Guerra já vinha tirando votos de Dilma nas últimas semanas do primeiro turno. Na avaliação dele, o debate sobre o aborto e as acusações contra a petista feitas pela internet retiraram os votos que impediram a vitória de Dilma no primeiro turno.
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