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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Do Blog do Fábio Campos: Na Coluna Política de hoje, o aborto, Ciro e, por fim, o banditismo que corre pela internet terá a resposta que merece


QUE PREVALEÇA O BOM DEBATE
Há boas chances de a disputa presidencial ensejar um bom debate sobre os temas que realmente importam. O “Estado” que cada lado defende, por exemplo. Na fase anterior à campanha oficial do segundo turno, está prevalecendo o tema do aborto. É lamentável. Não é nem sequer da tradição do PSDB colocar temas como esse no centro do debate político nacional. Mas, a disputa política, a ânsia pelo poder, a busca sem fronteiras por algo que possa atingir o adversário, leva a isso. Não duvidem: o petismo faria o mesmo. O fato é que há duas experiências administrativas em disputa. São oito anos tucanos contra oito anos petistas. Há semelhanças, mas há também diferenças importantes. Que semelhanças e diferenças sejam os pontos centrais do debate. No primeiro turno, Serra não defendeu o legado tucano como deveria. Passou ao largo. Na disputa do segundo turno de 2006, Geraldo Alckmin já havia agido assim. Perdeu. Serra e os tucanos em praticamente todos os estados (atentem para a campanha de Tasso Jereissati aqui) passaram ao largo do Governo Lula. O segundo turno não permitirá esse comportamento. Parece não haver dúvidas de que os petistas trarão a era FHC à tona. Que os tucanos façam o mesmo com a era Lula. O mesmo deve ser feito em cada estado da Federação. No Ceará, o embate deve se concretizar em cima do que foi feito e o que se deixou de fazer a nosso favor.
NA ZONA DE CONFORTO
Hoje começa a campanha do segundo turno. Em três eleições presidenciais (1989, 2002 e 2006), a disputa precisou de duas etapas. Em todas elas, o vencedor do segundo foi o também vencedor do primeiro turno. Para vencer Dilma, o tucano precisar tirar uma diferença de 14,3 pontos percentuais. Para vencer Serra, Dilma precisa manter seus votos e agregar pouco mais de três pontos percentuais. Claro que Dilma se mantém como a grande favorita. Porém, como aqui sempre foi dito, há as variáveis que ninguém controla. E elas já atuaram no primeiro turno tirando a vitória da petista.
CIRO E AS CONTRADIÇÕES
Vejam a pergunta que o “Estadão” fez a Ciro Gomes: “A Marina Silva surpreendeu ao obter 20 milhões de voto, acabando com eleição plebiscitária desejada pelo presidente Lula. Em sua opinião, de onde vieram esses votos?” A resposta: “A substância desse voto é ideológica, é progressista, é um voto exigente, que vota comigo. Eu disse várias vezes: se eu não for candidato, a Marina vai ficar com os meus votos. Ela ficou com parte importante deles, que é essa classe média, com escolarização alta, que percebe que o PT e o PSDB são iguais nas mazelas. São pessoas que não aceitam a redução da política a esse falso maniqueísmo. Percebem a contradição de um PSDB, que prometeu uma coisa e fez outra. E também que percebem a contradição de um PT que falava pela goela num moralismo exacerbado e agora, de vez em quando, manda uma notícia de um escândalo”. Nova pergunta: “E esse voto vai para onde?” Vai para a Dilma. Não tenho a menor dúvida disso. Outra: “Não vai para o Serra?” Parte vai, mas a substância vai para Dilma. Se fosse para o Serra, teria ido no primeiro turno. As pesquisas que vão sair agora vão revelar uns 10 pontos de revanche da Dilma sobre o Serra.”
 O NÍVEL FOI REBAIXADO
O balanço da campanha eleitoral do Ceará não deve ser feito somente com números e índices de votos. Houve um componente novo na disputa política cearense. Infelizmente, não é coisa boa. Foram criadas situações com componentes típicos de uma cilada. Em nossa história política pós-ditadura, não há referência da ocorrência desse tipo de coisa em eleições para o Governo do Ceará. Não foi à toa que certos personagens precisaram ser importados. Aqui, se uniram a figuras sem expressão política. Há uma teia de crimes envolvendo a história do tal “Moraizinho”, apontado pela Veja como delator de um suposto esquema de corrupção. Há muitos indicativos de que o tal, possivelmente um culpado útil, pode ter sido manipulado por interesses políticos. As vítimas da trama são pessoas respeitáveis que, segundo nota da própria Polícia Federal, não têm nenhuma relação com os casos investigados pelas operações da respeitada instituição. No momento em que O POVO começou a mostrar jornalisticamente os indícios de como a trama havia sido urdida, surgiram reações contra o jornal e contra profissionais de jornalismo da empresa. Duas dessas reações foram barradas pela Justiça Eleitoral. Outra face do banditismo, um amontoado de absurdos e mentiras, corre pela internet. As providências cabíveis estão sendo adotadas.

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