O primeiro bloco indicou o tom dos demais. O debate foi marcado pela troca de acusações.
Por: Márcio Dornelles
Os candidatos à presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), durante o penúltimo debate do segundo turno, investiram em acusações e elevaram a temperatura do encontro desta segunda-feira (25), com transmissão da TV Record.
O primeiro bloco indicou o tom dos demais. A petista, no início do embate, disse que o tucano estava "enrolando". Em resposta, Serra afirmou que ela e o PT mentem. Perguntado sobre quais eram os projetos do tucano para a Região Nordeste, o tucano falou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é "uma lista de obras", é que também é "muita saliva e propaganda". Dilma, na réplica, afirmou que ele estava enrolando ao responder a pergunta, e voltou a falar as obras do programa que atingem o Nordeste, como a Transnordestina e a transposição da Bacia do São Francisco.
Serra perguntou a Dilma o que ela achava na questão da banda larga, e, na ocasião, falou que a candidata tem "duas caras", e citou as polêmicas do aborto, da privatização e do MST, que ela teria mudado de opinião no decorrer da campanha. Dilma não respondeu à pergunta, e voltou a falar sobre as obras no Nordeste.
Assuntos polêmicos, como os escândalos da Casa Civil e do ex-direitor da Dersa Paulo Preto, também foram citados pelos candidatos. Ele voltou a falar que o apelido é preconceituoso e racista, e que se houve algum desvio, a vítima seria a campanha. Dilma disse que o partido poderia abrir uma sindicância. Serra se voltou a falar que a petista teve como um braço direito uma mulher que montou um esquema de corrupção, se referindo à Erenice.
O último debate entre os candidatos acontecerá na próxima sexta-feira (29), com transmissão da Rede Globo.
(Ceará Agora)
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