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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Olho vivo com as 'lombadas caseiras'

Moradores constroem lombadas artesanais na tentativa de reduzir o número de acidentes no bairro. Os equipamentos são ilegais, mas já podem ser vistos em várias ruas. Motoristas reclamam. Já a AMC promete vistoria e especula retirada

De repente, o sopapo. Quem anda de carro pelas ruas do bairro Álvaro Weyne, em Fortaleza, sabe: é preciso atenção para não ser surpreendido por lombadas caseiras. No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), são as ondulações transversais. Código este que, no parágrafo único do artigo 94, proíbe a utilização dos equipamentos sem a utilização de critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Mas o flagrante é fácil. Só na rua Ferreira dos Santos, por exemplo, você encontra três. Na paralela, a rua Joaquim Pinto, acha-se mais uma. Na perpendicular, a rua São Roque, outra. O bairro está repleto de quebra-molas. São frutos de mobilização popular.

Apesar de admitirem a ilegalidade e até a mal feitura das lombadas, os moradores justificam citando a redução no número de acidentes de trânsito. “O movimento de carro aumentou e vivia tendo batida. Desde que o pessoal construiu, não teve mais”, diz a auxiliar de costura Ângela Maria de Freitas.

Pelas contas da própria população, as ondulações existem há cerca de três meses. E foram feitas após quatro acidentes com vítimas de ferimentos graves. Uma delas uma criança de apenas dois anos.

Retirada

Ao O POVO, a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) informou que uma equipe do Controle de Tráfego fará vistorias nas ruas do Álvaro Weyne. A ideia é avaliar a necessidade de obstáculos nas vias.

O órgão ponderou que, se considerar inviáveis as lombadas, tem autonomia para retira-las. Bastaria acionar a Secretaria Executiva Regional (SER) I, que cobre a área.
A possibilidade é encarada com bons olhos pelos motoristas. “Tem que tirar, porque só danifica os carros”, pondera o motorista Mário Carlos.

Desordem

Para além da imprudência de muitos motoristas, a causa dos acidentes no Álvaro Weyne é questão de ocupação desordenada. A começar pelas calçadas, que quase inexistem. Aos pedestres, só resta disputar espaço com carros, motos, bicicletas e camionetas. “O pessoal é muito relaxado. Não tem lombada que dê jeito”, avalia Raimunda Queiroz.

A maior preocupação é com as crianças. Aos montes na rua Ferreira dos Santos, elas dividem-se em grupos de futebol e para empinar pipa. Tudo despreocupadamente sobre o tapete preto. “Aqui tem muito menino e os motoristas passavam voado. Precisa é de mais (quebra-mola)”, pondera Raimundo Lima.

Vamos nós: As lombadas de Pentecoste é muito pior, pois, além de ser feita com pedras de calçamento, totalmente irregular, provocando acidentes, ainda é pago com o dinheiro do contribuinte. O desrespeito é tão grande que para tirar uma da cara do povo ainda "caiam" as lombadas para dizer que pintaram. 

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