Quando os jovens retornaram às aulas, na última segunda-feira, voltaram a sentir fenômenos estranhos
Itatira. O clima de normalidade no retorno às aulas da Escola de Ensino Fundamental Eduardo Barbosa, distrito de Cachoeira BR, neste Município, só aconteceu nos dois primeiros turnos do dia. A partir das 17 horas, quando começaram a chegar os estudantes que vivenciam fenômenos estranhos há cerca de duas semanas, a tranquilidade na escola acabou.
Eles estudam no turno da noite e, alguns deles, quando se aproximaram do prédio da escola, ainda do lado de fora, começaram a sentir as mesmas reações físicas: dor no peito, calafrios, falta de fôlego, mudança de voz, olhos revirados e, ainda, muito pânico.
Populares presentes ao local presenciaram a volta do fenômeno, considerado por alguns como um tipo de paranormalidade e, por outros, caso de histeria coletiva. Os alunos Marliel Alves Marcolino, de 14 anos, Jéssica Rodrigues dos Santos, de 18 anos, e Graziela Alves da Silva, de 14 anos, entraram em situação de transe e tiveram que ser dominados por populares que se encontravam em frente à unidade escolar.
Marliel Alves voltou a incorporar o que chama de "força estranha". Seis homens tiveram dificuldades para contê-lo. O menino mudava de voz constantemente, virava os olhos e era muito violento. O jovem foi amarrado em cima de F.1000 até o Hospital de Canindé.
Já Graziela Alves, ao entrar no estado de sofrimento, parecia ter outra identidade, falando com uma voz enrolada que iria causar um grande acidente na região para que as pessoas "acreditassem nele".
Jéssica Rodrigues dos Santos, 19 anos, entrou em transe dentro do pátio da Escola Eduardo Barbosa. Porém, a diretora Maria Florência de Melo Barbosa não permitiu a entrada da reportagem. O radialista Anderson Martins, que conseguiu entrar no local sem ser identificado, confirmou o transe de Jéssiva. Graziela vivencia o fenômeno já pela quarta vez. Marliel e a Jéssica, pela terceira vez.
Os três alunos foram levados com muita dificuldade para a cidade de Canindé, para serem atendidos no Hospital Regional São Francisco.
O clima é de muito sofrimento entre as famílias. Ana Célia Araújo, de 19 anos, também aluna da Escola Eduardo Barbosa, passou pelo mesmo transe, pela primeira vez, no dia 9 de junho. Ela conta que está dormindo durante o dia, porque não consegue descansar durante a noite. Diz que se alimenta muito mal. "Meu estado nervoso está muito alterado", afirma.
Ela admite que a situação de transe é muito dolorosa. "Senti uma dor muito forte no coração e a sensação que se tem é de morte´´, afirma, ao mesmo tempo em que diz estar com muito medo de tudo isso.
Os pais de alunos não sabem a quem recorrer, é o caso de Aldenor Santiago Pinto, de 62 anos, que tem três filhos estudando na Escola Eduardo Barbosa, não descarta a possibilidade de tirar seus filhos dos estudos.
"Durante toda essa minha idade, nunca tinha visto um fato dessa natureza. Estou assombrado e, se continuar desse jeito, não tenho outra saída a não ser procurar outro local para colocá-los´´, disse. Segundo ele, os fenômenos tornaram-se um terror para as famílias humildes da região. "Cinco homens para segurar uma menina e quase ninguém segura. Essa é a realidade. Ou se toma uma providência, ou acontecem coisas piores´´, diz Aldenor, com o semblante assustado.
Antônio Teixeira Alves, de 61 anos, que mora na comunidade há dois, já pensa em mudar de lugar. "Isso é coisa de outro mundo. Eu nunca tinha visto uma coisa dessa natureza em canto algum. Vou procurar um cantinho para que eu possa viver sossegado, aqui está muito carregado´´, disse ele, que reflete o medo presente no lugar.
Antônio Carlos AlvesColaborador
Fonte: Diário do nordeste
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