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terça-feira, 25 de maio de 2010

Ministério Público apura golpe da ´casa premiada´

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Francisco Marinho está de posse de muitas gravações que revelam como o esquema criminoso funciona
RODRIGO CARVALHO
25/5/2010
Um golpe que atingiu, pelo menos, 171 pessoas em todo o País, está sendo investigado pelo Ministério Público de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza. Três quadrilhas, uma delas agindo supostamente de dentro do Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), estariam enviando mensagens de texto para celulares de pessoas em todo o Brasil sobre uma falsa premiação.

"A pessoa é informada, por meio do celular, de que seu telefone foi premiado com uma casa no valor de 50 mil reais, ou o dinheiro", conta o promotor de Justiça Francisco Marinho.

Depósitos
Para receber o "prêmio", a vítima tem que depositar um valor em dinheiro na conta dos envolvidos e aí o golpe começa a ganhar volume. "Há o caso de uma pessoa, em Minas Gerais, que chegou a depositar R$ 10 mil. Primeiro depositou R$1,6 mil, depois mais R$1,5 mil, em seguida, mais R$1,5 mil. E assim em diante. Foram dez depósitos em nove contatos telefônicos. E nada do prêmio. Até descobrir que estava sendo vítima de uma fraude", relata Francisco Marinho.

Desde que começou a investigar o "Golpe da Casa Sorteada", Marinho já identificou 54 vítimas no Ceará, 73 no Pará, oito no Piauí, 11 no Rio Grande do Norte, quatro em Alagoas, sete no Amazonas, três em Pernambuco, quatro no Maranhão, uma no Mato Grosso, uma na Paraíba, duas em Minas Gerais, uma em São Paulo e duas em Santa Catarina.

"A primeira denúncia surgiu de uma pessoa que foi vítima no Rio Grande do Norte. Depois disso, já detectamos, pelo menos, 1.200 ligações telefônicas para este golpe".

No decorrer das investigações, Marinho já solicitou a quebra do sigilo bancário de algumas pessoas - que ele prefere ainda resguardar as identidades - e alguns sigilos telefônicos. "Quatro contas estão bloqueadas, uma delas, de uma pessoa idônea, de nome César, que foi vítima de outra. O César emprestou sua conta para um amigo e este usou de má-fé, utilizando a conta para receber dinheiro proveniente da prática do crime. A mesma conta foi repassada para uma terceira pessoa, que foi assassinada. Não sabemos se houve ligação com os golpes", ressalta o promotor de Aquiraz. Há ainda as contas de uma mulher e de outro homem que estão bloqueadas.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=790324

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