Por: Luciano Augusto
O delegado de Polícia Civil de Juazeiro do Norte, Levi Leal, anunciou em entrevista ao jornal carioca O Globo que pode intimar para depor o prefeito Manoel Santana e o vereador Roberto Sampaio caso se confirmem as suspeitas dele serem mandantes do sequestro seguido de tortura do editor do jornal Sem Nome ocorrido na noite de quinta,20.
Ainda hospitalizado com dores por todo corpo e com 46 pontos na cabeça, Gilvan Luiz, falou com o portal Imprensa onde acusou o prefeito Santana e o vereador Roberto Sampaio pelas agressões. "Se a polícia não tivesse aparecido, eu estaria morto com certeza". Gilvan Luiz não tem dúvidas ao apontar os autores do sequestro seguido de tortura que quase o matou. " Fiz uma denúnica recentemente sobre a esposa do vereador, que estava recebendo o Bolsa Família". Também denunciou ter sido vítima recente de "duas ameaças" por parte de políticos de Juazeiro do Norte.
O advogado do prefeito Santana e do vereador Roberto Sampaio rebatem as acusações de Gilvan Luiz. Carlos Pimentel disse ao jornal O Globo, que Santana vai processar e pedir indenização ao editor do jornal Sem Nome, Gilvan Luiz. Por sua vez, o vereador Roberto Sampaio negou ao portal Imprensa a autoria do crime. "Jamais usuaria a minha representatividade política em nome da violência. Tenho um nome a preservar. O Gilvan sempre falou mal de mim, mas eu nunca tive raiva dele". Leia mais sobre esse assunto no jornal O Globo(www.oglobo.com.br) e no portal Imprensa:
Jornalista é sequestrado e agredido na cidade de Juazeiro do Norte (CE) Por Mariane Zendron/Redação Portal IMPRENSA
O jornalista Gilvan Luiz Pereira, de Juazeiro do Norte, no Ceará, foi sequestrado e torturado por homens encapuzados, na noite de quinta-feira (20). A captura durou apenas 20 minutos, já que a polícia interceptou o carro em que o repórter era levado.Fundador do jornal Sem Nome, Pereira, 40 anos, escreve artigos críticos sobre a administração do prefeito de Juazeiro do Norte, Manoel Raimundo de Santana Neto (PT), acusado de irregularidadades administrativas, fraudes em licitações e superfaturamento de obras.
O jornalista, que está internado com escoriações pelo corpo em um clínica da cidade, conversou com o Portal IMPRENSA sobre o caso. O sequestro ocorreu por volta das 20h20. "Três ou quatro homens encapuzados se aproximaram e me colocaram dentro de um carro. Exigiram que eu fechasse os olhos e não dissesse nada, senão me matariam".
Pereira conta que algumas pessoas viram o rapto e ligaram para a polícia, que alcançou o carro onde estavam Gilvan e os sequestradores 20 minutos depois e a seis quilômetros do centro da cidade. Durante esse período, Gilvan conta que apanhou muito. "Se a polícia não tivesse aparecido, eu estaria morto com certeza".
Questinonado sobre os possíveis mandantes do crime, o jornalista atribui o mando ao prefeito de Juazeiro e também ao vereador do PSB, Roberto Sampaio. "Fiz uma denúnica recentemente sobre a esposa do vereador, que estava recebendo o 'Bolsa Família' (auxílio do governo federal para pessoas com baixa renda) sem ter o perfil para isso". Gilvan ainda relata que, antes do sequestro, recebeu duas ameaças de pessoas ligadas aos políticos.
O jornalista diz que pretende ficar na clínica até a próxima terça-feira (25), por motivos de segurança, e que não sabe se voltará a fazer denúncias sobre os administradores da cidade por medo de novas retaliações.
Ao Portal IMPRENSA, o vereador Roberto Sampaio negou a autoria do crime. "Jamais usuaria a minha representatividade política em nome da violência. Tenho um nome a preservar. O Gilvan sempre falou mal de mim, mas eu nunca tive raiva dele". Sampaio disse ainda que espera que a polícia desvende o caso por ter sido um caso grave de violência.
Em nota publicada no site da Prefeitura de Juazeiro do Norte, o prefeito diz que repudia a violência sofrida pelo jornalista. "Desprezando atitudes desta natureza praticadas por pessoas de caráter criminoso, reafirmo o propósito de concitar a autoridade policial para que investigue rápida e eficazmente esse odioso fato, para que os culpados sejam punidos severamente como exige a Lei. Minha índole não acalenta a imundície desse gesto nem qualquer tipo de atentado a vida alheia".
José Carlos Pimentel, advogado do prefeito de Juazeiro, disse, em entrevista à reportagem, que o político nada tem a ver com o crime. "O prefeito não comandou, não patrocinou, não incitou o crime e repudia a violência cometida contra Gilvan. Já pedimos à Secretaria de Segurança Pública do Ceará e ao ministro da Justiça (Luiz Paulo Barreto) para que apurem o caso".
Embora a polícia tenha interceptado o veículo, os acusados da agressão fugiram e não há pistas sobre suas identidades ou paradeiro.
O povo deu uma vitória esmagadora ao candidato do PT em Juazeiro do Norte e o resultado é que nosso município virou piada nacional. São escândalos homéricos que chegaram ao auge com o ataque ao jornalista Gilvan Luiz do Sem Nome. O prefeito petista, Dr. Santana, está tão sujo que até a Dilma tem vergonha de vir à cidade. Duas vezes marcou e duas vezes desistiu. Se aparecer aqui, a vaia cobre.
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