Por: Jaqueline Freitas
Diante do clima tenso que se instalou em Juazeiro do Norte, entre Prefeitura e Câmara Municipal, por conta da desaprovação de projetos e atitudes do prefeito Manoel Santana (PT), por parte do poder legislativo, o vice-prefeito, Roberto Celestino (PSB), pediu, nesta terça-feira, durante a inauguração do relógio remissivo para o centenário da terra do padre Cícero, a pacificação política entre o Executivo, Legislativo e deputados federais.
Celestino comparou Juazeiro ao Oriente Médio. “Eu acho que existe um radicalismo muito grande e isso prejudica o progresso de Juazeiro. Eu vejo nossa cidade, de certo modo, conflagrada com esses conflitos ideológicos, seria tipo o Oriente Médio. E eu estou esperando que desça o Lula, um pacificador. Eu estava pensando se a bancada federal, que estava lá em Brasília, não poderia articular um acordo político de união em prol da cidade, porque isso dá um desgaste grande, tanto por um lado, como pra outro. Acho que não interessa a gente se aprofundar ainda mais nessa briga, que está aí implantada”, argumentou Celestino.
O ápice da confusão entre vereadores e prefeito aconteceu ontem, na sessão da Câmara, quando o secretário de Governo, Giovanni Sampaio, e de Segurança Pública, Cláudio Luz, compareceram a Câmara, acompanhados de policiais militares e guardas municipais. Na terça-feira, o vereador Tarso Magno (PSL) usou a tribuna para dizer que estava recebendo ameaça de morte por parte dos secretários. O vereador Darlan Lobo (PSDC) disse que vai apoiar Tarso Magno. “Existe perseguição em relação a tudo que prejudica o prefeito, às vezes num é nem o prefeito, são os assessores, aqueles que estão ‘mamando no peito da vaquinha’. Não podemos deixar um colega ser perseguido”, disse Darlan.
O secretário Claudio Luz, disse em entrevista que não ameaçou o deputado porque é considerado crime. “Não existe nenhum movimento de intimidação, de ataque ou ameaça”, garantiu o secretário.
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