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terça-feira, 2 de março de 2010

TILÁPIA EM CONSERVA MADE IN CEARÁ

Tilápia em conserva do Ceará para o mundo
É assim que está estampada a matéria no Jornal O Povo do dia 28/02 e fala sobre o projeto de piscicultura do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) no Açude Castanhão, em Nova Jaguaribara. Milhares de cearenses que serão beneficiados com uma atividade econômica iniciada em 1971 e que tornou o Estado o maior produtor do País. A novidade é a ampliação do cultivo, uma ousadia que está nos planos velozes do Governo do Estado. A proposta é mais que dobrar a produção já este ano, que foi de 25,5 mil toneladas em 2009, conforme dados da Associação de Aquicultores do Ceará. Além disso, o Ceará deve ser pioneiro também na industrialização de tilápia em conserva, para exportação, até o final de 2011. "Tudo dá para aproveitar na tilápia. Com o couro é feito calçados e bolsas. As espinhas se transformam em farinha. Das vísceras, são retirados óleos comestíveis e óleo para produção de energia renovável, biodiesel. A escama também é aproveitada industrialmente", informa o diretor de Produção e Tecnologia do Denocs, João Fontenele. A intensão de industrializar e exportar o pescado cearense faz parte de uma recente parceria entre o Denocs e a Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece). Essa associação pretende incrementar a produção nos reservatórios, "mudando o perfil do setor de pesca industrial do Ceará", declarou Fontenele. Mais tecnologia Uma espanhola, uma norueguesa e uma brasileira. Três empresas estão em negociação com o Estado para se instalar no Interior para o negócio da tilápia. Cada empreendimento com uma função específica na cadeia produtiva da tilápia, informa o presidente da Adece, Antonio Balhmann. Pontualmente, o setor está sendo moldado. A negociação está fechada com a Akvarforsk, da Noruega. Conforme informa Balhmann, a companhia vai se instalar em Pentecoste. "Essa empresa é importantíssima, porque ela vai gerar tecnologia na área do alevino, para garantir produtividade, qualidade e homogeneidade das variedades de espécies de pescado", comenta. A Pesca Nova ­ terceira maior beneficiadora de pescado do mundo -, também está interessada em operar no Estado. No caso desta empresa espanhola, a fase é de negociação da localização. "A outra empresa é uma enlatadora brasileira. Ela vai enlatar, em Alto Santo, sardinha importada, enquanto um linha experimental enlata tilápia, para desenvolver a expertise", adianta. O processo industrial é novo no Brasil, por isso também estão sendo contatadas empresas espanholas, da região da Galícia. A piscicultura tem característica da distribuição espacial quase uniforme em todo o Estado, em função da quantidade de grandes açudesm mas é uma alternativa importante para o semi-árido. Técnicos dizem que é também uma opção para áreas que não possuem uma outra vocação econômica tão forte. Além disso, potencializa uma armazenagem de água subutilizada no Nordeste inteiro. O Estado está se encarregando de atrair empresas para produção de alevinos. Este é o primeiro processo da cadeia produtiva , antes de industrializar o peixe e exportar. O desenvolvimento do alevino da tilápia será função do Programa Pisce, uma parceria entre Adece e o Serviço de apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae-CE). O objetivo é gerar renda para milhares de piscicultores, estimou o gestor de Projetos de Aquicultura e Pesca do Sebrae, Carlos Viana. A ideia nasceu em 2007.

"Foi necessário algumas etapas: mapear os açudes, saber a disposição, a necessidade e o perfil de quem se identifica com a atividade", lembra Viana. O investimento ao logo de dois anos e meio foi de R$ 2 milhões, com recursos do próprio Sebrae e do Governo do Estado. Foram cerca de 1.100 beneficiários, divididos em 45 grupos nos seis polos produtivos do Ceará. Para a etapa atual, restaram cerca de 800 piscicultores que se enquadraram no perfil da produção. O próximo passo do programa é incentivar os produtores a buscarem individualmente, mas com trabalho em grupo, financiamento junto ao Banco do Brasil, diz. Ele informas que o investimento individual é de R$ 15 mil. "O Sebrae vai dar suporte aos trâmites burocráticos, como licenças ambientais, situação de inadimplência, além da própria administração dos recursos", garante Viana. (AJ) > ALEVINO. O preço da tilápia vendido pelo Dnocs é de R$ 14 a R$ 22 (milheiro de alevinos). Se o alevino for de tilápia tailandesa revertida (só machos) é mais caro, porque o desenvolvimento e o metabolismo são melhores. A tilápia revertida chega a R$ 50, conforme a coordenadora de Pesca do Denocs, Daury Gabriel. > RELATÓRIO. O Denocs e a Adece firmaram uma parceria para realizar o estudo da qualidade da água dos açudes cearenses para apresentar às empresas interessadas em se instalarem no Ceará.
O POLO PENTECOSTE

Tem uma abrangência de 6 municipio, 9 açudes e sua  produção de tilápia é de 28 mil toneladas/ano



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