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segunda-feira, 30 de maio de 2016

'Tudo destruído', diz representante da OAB sobre presídios do Ceará

Presos da CPPL II atearam fogo em colchões. (Foto: Reprodução/Whatsapp)

Rebeliões em presídios no Ceará (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma semana após as rebeliões ocorridas em três presídios da Grande Fortaleza, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Ceará (OAB-CE), visitarem as instalações da Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CCPL II) e Casa de Privação Provisória de Liberdade Agente Penitenciário Elias Alves da Silva (CCPL IV), neste domingo (29), para verificar os estragos.
"A parte que nós entramos, nós detectamos que a enfermaria, a clínica médica, a sala das assistente social, onde ficam os agentes penitenciários, isso tudo está destruído. Nós detectamos isso na CCPL 2 e 4. É um trabalho de reconstrução que vai demorar um pouco”, relata o advogado Márcio Vítor Albuquerque, presidente da Comissão de Direito Penitenciário da OAB-CE.

O Complexo Itaitinga II, do qual fazem parte da CPPL II e IV, é formado por cinco presídios. As unidades V e VI estão em construção. Mesmo assim, a unidade V recebeu detentos das unidades destruídas para desafogar o sistema. Na madrugada de quarta-feira (27), internos conseguiram escapar de uma das unidades.

Mesmo com a presença de 120 agentes da Força Nacional de Segurança auxiliando na contenção nas unidades prisionais do Ceará, presidiáriosconseguiram fugir do Centro de Triagem de Caucaia, na Grande Fortaleza, na madrugada deste domingo (29).

De acordo com agentes penitenciários, os presos cavaram um buraco nos fundos do presídio e fugiram por um matagal. Segundo a Secretaria da Justiça, dois internos fugiram. Vinte e quatro presidiários seguem foragidos.

Visitas retomadas
Neste sábado, foram montadas estruturas para que os internos pudessem receber novamente as visitas. As famílias fizeram entrega de alimentos, material de higiene pessoal e muitos colchões, já que a maior parte foi queimada durante as rebeliões. Devido à destruição nas celas, as visitas íntimas seguem suspensas.

"Finalmente a gente vai poder saber como estão os filhos, porque houve muita briga, muitas mortes. Já tinham me avisado que meu filho não estava na lista de pessoas mortas nem estava ferido, mas mãe precisa ver para ter certeza, foi o que fiz", relata Lígia da Silva.

Com as rebeliões, os familiares ficaram 14 dias sem contato com os internos. De acordo com a Secretaria da Justiça, ainda não há data definida para o reinício das visitas íntimas.

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