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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Gonzaga Barbosa em “A crônica do mês” - NEM PÃO, NEM CIRCO!

Depois de publicado no Diário Oficial do Estado, agora sabemos quais os municípios cearenses punidos pelo o poder público; e apreciada por uma gama de gente que acha que o gasto com os dias festivos seja bem maior que o toma-lá-da-cá dos políticos, apurada pela Lava Jato. Que fiquem de olho os apaixonados pela intensa folia! Porque também somos o alvo dessa competição financeira que rende à troco do nada um deserto em praça pública. Todos já sabem dessa parafernália que vive as prefeituras do Brasil, nem precisam se desculpar; principalmente as do nordeste que nunca aprenderam a lidar com as parcerias efetuadas entre o poder público e o privado.

Desta feita, por que não avaliar o adágio popular que nem só de pão vive o homem”, mas que também se precise saber, se cortando o circo o pão fica assegurado? E se no final das contas nem pão nem circo?! Falando em Pentecoste, entendo que seja melhor uma restrição imediata do que maquiar o nosso carnaval, como fizeram no ano passado, entregando-o aos donos dos paredões e a um professor de Zumba que, trocado amiúde, fez a população em vez de pular, zumbar. Em outras palavras: o folião dançou! É que enquanto um paredão tocava, o outro reclamava! (e haja confusão). E que agora também não venha o Judiciário com esse discurso hipócrita de advento que proíbe até do povo de respirar!

Tudo bem que esse emaranhado de desordem nos estados brasileiros tem acarretado certos dissabores, tanto nas finanças como na segurança publica (que punam os culpados, não os coitados). E em vez de deixar o povo sem sua tradição popular por que não tirar partes dessas despesas dos que comercializam nos logradouros públicos e não pagam impostos e nem aluguéis? Não estou falando dos vendedores de latinhas! Estou falando de alguns “gatos pingados” que resolveram comercializar justamente onde seria o divertimento do povo que são as praças públicas, hoje tomadas por comércios clandestinos.

E já ensaiando os primeiros passos me posiciono, mas com certa cautela, porque a decisão é publica e já tem muita gente pra mandar. E sem carnaval ou não, tomara que pelo menos muitas chuvas para completar o banho frio nesses quase 40 graus de fevereiro. Que uma coisa fique clara aos pentecostenses, aos que dispõem de uma graninha a mais, viajam; os que não, duas vertentes lhes proporcionaram dias festivos: a extensão da nossa vizinha cidade de Paracuru- que terceirizou o seu carnaval ao comércio local; ou a praia de Lagoinha (Paraipaba) -uma proximidade que tem os traços fisionômicos de uma Europa, mas que os costumes são bem brasileiros até na hora de pagar a conta. Assim pensa o cronista!

E aos que apreciam sem moderação, que fiquem espertos! Lá tem uma praça mais não se chama Miguel Rodrigues de Moura, e uma avenida que está é longe de ser a José de Borba Vasconcelos, ainda aliado há cinquenta quilômetros de volta pra casa. E aí vai encarar?! Se beber se dirija, se não se dirigir não beba, que você está a milhas e milhas de casa. E hoje o mar não está pra bêbado! (digo peixe)...

Aos nossos leitores, um Feliz Carnaval 2017...

Gonzaga Barbosa em “A crônica do mês”

Um comentário:

  1. Nesta crônica, o autor relata desde Nicolau Maquiavel, que discorrendo nesta ordem cronológica do tempo, a política do Pão e circo como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Assim nos tempos de crise, em varias áreas do governo, os populares tem que abdicar da sua mais tradicional festa em detrimentos dos desmandos governamentais. Vamos esperar que dias melhores possam vir, ou continuaremos a festejar o Zumba.

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