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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Policiais civis decidem entrar em greve em 72 horas se governador Camilo Santana não atender a categoria

Policiais civis do Ceará decidiram entrar em greve a partir de sábado próximo (24) se até lá o governador do estado, Camilo Santana (PT), não se manifestar sobre as reivindicações da categoria, entre elas, a concessão do reajuste salarial anual.
A decisão foi tomada por volta do meio-dia de hoje (21) numa assembléia-geral da categoria realizada na porta da Delegacia Geral da Polícia Civil (DGPC), na Praça dos Voluntários, no Centro. Pela manhã, por volta de 8 horas, a classe já havia paralisado as atividades aderindo a um movimento nacional. O protesto vai durar 24 horas. Nesta quarta-feira (21), apenas quatro delegacias estão funcionando em todo o Estado, sendo duas na Capital (7ºDP/Pirambu e DCA/São Gerardo) e outras duas no Interior (Barbalha e Camocim). 
No entanto, aproveitando a mobilização de dezenas de inspetores e escrivães, a liderança da categoria decidiu colocar logo em votação a deflagração da greve no Ceará. Os policiais deram um prazo de 72 horas ao Governo para se manifestar, bem como, ao mesmo tempo, cumprem o que determina a Lei de Greve que obriga a categoria a avisar antecipadamente (em 3 dias antes) o início da suspensão do trabalho.  Portanto, o mandatário do Palácio da Abolição tem até o meio-dia de sábado para cumprir as promessas que fez aos agentes.  Camilo ainda não se manifestou sobre o assunto, pois está ocupado com a campanha eleitoral de seus aliados.
DPs lotadas
Recebendo salários aviltantes, os policiais civis do Ceará denunciam também as péssimas condições de trabalho que enfrentam todos os dias nas delegacias da Capital, Região Metropolitana de Fortaleza e no Interior. Todas as delegacias estão abarrotadas de presos à espera de transferência para o Sistema Penitenciário.
A presença de centenas de detentos nas delegacias impede os policiais civis de exerceram sua principal atividade, definida pela Constituição Federal, a apuração de crimes através de instauração de inquérito policial (IP). 
Por FERNANDO RIBEIRO 

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